Da Redação

Desde quando começou a ser construída, em março do ano passado, a reportagem da Gazeta do Triângulo vem acompanhando os trabalhos da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE Central). Conforme pontuado anteriormente, mais de 39 milhões de reais estão sendo investidos na obra que fará o processo de captação e tratamento de esgoto.

Os recursos foram obtidos por meio de um financiamento junto ao Governo Federal e contrapartida do Fundo Municipal da Superintendência de Água e Esgoto (SAE). Sendo assim, as obras foram iniciadas conforme ajustes determinados pela Caixa Econômica.

 

No sábado, dia 11, a coluna Radar divulgou a denúncia de que a obra poderia não funcionar, devido a impedimento em um trecho próximo a um frigorífico. A denúncia apontava que a empresa responsável pela obra havia tomado todas as providências necessárias a pedido do frigorífico, mas que a empresa estaria criando dificuldades “por questões políticas”.

Conforme apurado pela reportagem, as obras estão dentro do planejado, com exceção para a área próxima ao frigorífico. De acordo com o engenheiro da Prefisan, empresa vencedora da licitação, Matheus Sales Mendes, “a entrega da estação depende desse trecho, que a SAE vem tentando resolver judicialmente”.

De acordo com o superintendente adjunto da SAE, Ageu César Guimarães, os problemas enfrentados não são exatamente como o apontado na denúncia. Em complemento, o superintendente Sebastião Cardoso de Faria afirma que o problema é referente a uma documentação de licença ambiental de Área de Preservação Permanente, que foi encaminhada para o Instituto Estadual de Florestas (IEF) e Promotoria.

Não há prazo para que a situação se resolva, mas a expectativa do superintendente é que seja o mais breve possível. De qualquer forma, a previsão de término das obras, que era setembro, deve ser adiada. “O prazo deve se estender, pois ao resolver a pendência deste trecho, devem ser feitos outros detalhes, entre eles a rede de energia elétrica”.

O superintendente reitera que os trabalhos estão encaminhados, “com os cuidados necessários em toda obra pública, de alto valor, e, agora, em relação a esta licença”. Dentro do que é possível fazer no momento, o engenheiro Matheus Mendes reitera que está “estamos entrando na fase de conclusão da urbanização.”

Após a finalização, a empresa Prefisan deve continuar no local por cerca de dois meses para promover a gestão inicial. Neste período, servidores da SAE devem passar por capacitação para atuar no local.

Com a construção da ETE, o sistema de esgotamento sanitário será ampliado, resultando no tratamento de 95 a 98% do esgoto. Lembrando que Araguari possui outras duas estações, instaladas nos bairros São Sebastião e Novo Horizonte.