Estado publica novo protocolo de medidas sanitárias para retorno às aulas

 

O retorno às salas de aula acontece agora, no mês de fevereiro, nas redes privada e pública de ensino. A educação municipal e estadual já anunciou suas datas para início do calendário escolar e ano letivo de 2022.

Vale destacar que, na rede pública estadual do estado de Minas Gerais, o ano letivo está previsto para começar no dia 7 de fevereiro – uma segunda-feira. Porém, há uma ressalva no que diz respeito às crianças entre 5 e 11 anos de idade que só devem retornar no dia 14 de fevereiro, além de protocolos sanitários publicados ontem, 28, que visam garantir a segurança dos pais, alunos e profissionais.

Já na rede privada, é possível que o ano letivo se inicie no primeiro dia útil de fevereiro, porém, cada instituição tem autonomia para decidir a data específica, por isso, os pais de alunos dessas escolas devem consultar a unidade em que o filho está matriculado.

Na rede pública de Araguari, as aulas iniciarão no dia 14 de fevereiro e vão até 15 de julho, quando haverá um recesso, retornando no primeiro dia de agosto. O término do ano letivo está previsto para o dia 20 de dezembro, garantindo assim os 200 dias letivos. “O calendário escolar será concluído neste ano, com 800 horas e 200 dias letivos, que são garantidos por lei. Está tudo correndo com tranquilidade e já aprovação pelo Conselho Municipal de Educação”, informou o secretário municipal de Educação, Gilmar Chaves, em contato com a reportagem da Gazeta do Triângulo nesta sexta-feira, 28.

NOVO PROTOCOLO

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) publicou, na quinta-feira, 27, o novo protocolo sanitário de retorno às aulas presenciais, que se aplicará ao ano letivo de 2022. O documento foi aprovado pelo Centro de Operações de Emergência em Saúde (Coes-Minas).

Uma das principais novidades da 7ª versão do protocolo diz respeito à suspensão de aulas de turmas, que antes ocorreria quando fosse registrado mais de um caso positivo de Covid-19 em uma classe. Agora, os alunos ficarão afastados por cinco dias caso 30% dos estudantes de uma mesma turma tenham a confirmação laboratorial do vírus.

As investigações de surtos caberão às secretarias municipais de Saúde, que contarão com o apoio do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs Minas), por meio de esclarecimentos e orientações técnicas.

O novo protocolo também revogou o escalonamento na entrada e na saída dos alunos, mas mantém a recomendação de controle do fluxo para evitar aglomerações nos momentos de troca de turnos.

Assim como nos demais documentos, a nova versão ressalta a importância de medidas sanitárias, como o uso universal e correto de máscaras (para alunos com idade superior a 2 anos) cobrindo boca e nariz, lavagem frequente das mãos e distanciamento entre alunos, professores, funcionários e frequentadores das escolas de Minas Gerais, independentemente do estado de vacinação.

No que diz respeito à imunização, o protocolo atualiza as recomendações de vacinação, agora disponível para crianças e adolescentes a partir de 5 anos de idade, e frisa que a imunização deve ser incentivada e encorajada, já que se trata da principal estratégia de prevenção de saúde pública para o combate à pandemia de Covid-19.

“A escola tem papel fundamental na divulgação de informações corretas sobre a segurança das vacinas e na estimulação da imunização entre professores, funcionários, família e alunos elegíveis, fomentando a confiança nas vacinas e na divulgação de medidas de prevenção da covid-19”, destaca a subsecretária de Vigilância em Saúde da SES-MG, Janaína Passos.

O protocolo enfatiza que 87,22% da população mineira já está com o esquema vacinal completo e 25,09% já receberam a dose de reforço. Ainda, conforme informado no documento, 93,73% dos trabalhadores da educação de Minas Gerais já estavam completamente imunizados (com duas doses ou com dose única) em dezembro de 2021, o que equivale a 337.912 profissionais.

Já entre os 1.332.024 adolescentes de 12 a 17 anos no estado, 77,62% já receberam ao menos a primeira dose, e 39,80% estão com o esquema vacinal completo.