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Prefeito fala sobre principais obras e desafios de sua administração neste ano

sáb, 12 de dezembro de 2015 08:02

por Talita Gonçalves

O final do ano se aproxima. Para o prefeito Raul Belém (PP) 2015 trouxe bons frutos para a cidade, mas também deixa grandes desafios. Uma das principais obras de sua gestão, o viaduto do São Sebastião, saiu do papel e segue a todo vapor. Em entrevista à Gazeta do Triângulo, o chefe do Executivo falou sobre as principais obras desenvolvidas ao longo do ano e os desafios que a atual administração assume.

A construção sobre as linhas férreas da FCA (Ferrovia Centro Atlântica) ligando a rua dos Buritis, no bairro São Sebastião, à rua Miguel Assad Debs, no bairro Independência, representa um investimento municipal de R$ 7.485.264, 55.

A Tecsan Engenharia, mesma empresa que construiu o viaduto da avenida Rondon Pacheco, em Uberlândia terminou a fundação e concluiu 20% de obra. “A prefeitura está fazendo o pagamento conforme as medições. A partir do mês de fevereiro, as pessoas poderão ver as estruturas que darão forma ao viaduto,” adiantou o prefeito.

Apesar do destaque e da importância que o viaduto possui, outra obra melhorou a olhos vistos o dia-a-dia de boa parte da população araguarina: a pavimentação da avenida Brasil. São seis quilômetros asfaltados, que garantem a ligação com a avenida Pernambuco (nome que a MG-223 recebe dentro do perímetro urbano). São beneficiados diretamente os moradores do Portal de Fátima, Monte Moriá I e II, Residencial Madri, bairros Brasília e Maria Eugênia. “Foi importante para trazer mobilidade urbana a região que mais cresceu nos últimos anos,” disse.

A construção da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) foi marcada por entraves. “Assumimos o mandato e nos deparamos com um problema gravíssimo: tínhamos um projeto licitado e outro diferente sendo construído. Algumas mudanças foram feitas naquele projeto sem o aval da Vigilância Sanitária. Se fossemos prosseguir com ela, poderíamos repetir o mesmo que aconteceu com o Hospital Municipal,” revelou Raul.

Segundo o prefeito, as readequações foram orçadas em 1 milhão de reais, contrapartida custeada pelo município. Além disso, a prefeitura possui 45% dos equipamentos necessários para equipá-la e o restante será obtido com recurso aprovado pelo governo federal através de emenda do deputado Bonifácio Andrada, já em fase de pagamento pelo Ministério da Saúde. “Teremos aparelhos e equipamentos que farão da UPA uma ‘semi-UTI’,” completou.

Viaduto do São Sebastião, uma das principais obras da administração Raul Belém

Viaduto do São Sebastião, uma das principais obras da administração Raul Belém

 

A duplicação da LMG-748, que melhoraria as condições diárias de trânsito para trabalhadores do Distrito Industrial, empresários e pessoas que moram ou possuem propriedades rurais, tem se arrastado nos últimos meses. O prefeito afirmou que esteve com a direção do Departamento de Estradas de Rodagem e foi informado de que a obra estava dentro da normalidade. “Achei estranha a morosidade da empresa para conduzir a obra. Foi feito o pagamento de uma medição no valor de 200 mil reais em novembro, sendo que é uma obra que está orçada em 20 milhões,” comentou.

Ele também fez questão de ressaltar que esta é uma obra de responsabilidade do governo do estado, mas que nem por isso ficou de braços cruzados. “Temos feito o que está a nosso alcance, conversando com a empresa, com o DER. Também fizemos doação de cascalho em locais onde as pessoas estavam sem condição de transitar,” informou.

A prefeitura realizou recentemente o pagamento da primeira parcela do 13º salário e planeja efetuar a segunda até o dia 20 desse mês. “Estamos fazendo em dia os pagamentos ao contrário da maior parte das prefeituras de Minas e do Brasil, estamos suportando esse momento de crise econômica e tentando manter controlados também pagamentos de fornecedores, que prestam serviços de extrema necessidade para o bom andamento dos trabalhos da prefeitura. Iremos promover cortes de gastos que nos darão condição de manter,” disse.

Sobre a suposta alegação de atos que gerariam improbidade administrativa – como gastos de 56% com a folha de pagamento, Raul Belém foi firme. “Em alguns momentos a arrecadação sofre queda e a tendência é que o índice da folha de pagamento venha a subir, mas nunca chegando a esse valor que foi colocado. Posso garantir que vamos fechar o ano abaixo daquilo que é estipulado pelo Tribunal de Contas do Estado, de 54%, cumprindo a Lei de Responsabilidade Fiscal,” concluiu.

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