Da Redação

No dia 18 de agosto, um acerto de contas, relacionado ao tráfico de drogas, levou a morte de Makson Denner Faria Peixoto, conhecido como “Pezão”, de 19 anos de idade. Maicon da Cruz Fernandes, de 18 anos, e o menor W., de 16, também foram baleados, mas sobreviveram.

 

Danilo Rafael Teixeira, de 22 anos, com passagens na polícia por porte ilegal de armas, é suspeito de efetuar os disparos ocorridos em uma residência no bairro Independência. Os irmãos Wallace Rodrigues da Silva, 23 anos, com passagens em 2010 referente a um homicídio, e Richardson Rodrigues da Silva, de 25, são apontados como co-autores do crime.

Conforme relatos da chefe da 4ª Delegacia Regional de Polícia Civil Mary Simone Reis e do delegado Fernando Storti durante coletiva de imprensa na tarde desta quarta-feira, 16, as investigações começaram a ser feitas ainda na mesma noite do triplo homicídio (um consumado e dois tentados). Através de depoimentos de testemunhas e das próprias vítimas, após 12 horas do assassinato, pedidos de prisão dos envolvidos foram encaminhados à Justiça.

 

No dia 21 de agosto, depois de três dias, a Justiça concedeu o mandado. “O autor do crime e os dois que o levaram até o local e também o ajudaram na fuga podem ser presos a qualquer momento. Eles devem responder por homicídio duplamente qualificado e cumprir pena de 30 anos”, explicou Fernando Storti.

De acordo com informações, os homicídios cometidos recentemente, inclusive o do dia 18 de agosto, podem estar relacionado a brigas entre duas associações criminosas nos bairros Independência e São Sebastião denominadas PCI – Primeiro Comando do Independência – e gangue do ‘São Seba’, respectivamente.

“Tais quadrilhas estão em pé de guerra e possivelmente estão envolvidas em quatro homicídios ocorridos recentemente. O nosso trabalho tem sido o de investigar minuciosamente as pessoas que participam delas, juntar provas cabais e, logo após os mandados de prisão expedidos, iremos realizar uma operação surpresa. As vítimas, que não morreram, também podem estar envolvidas nestas associações”, disse Storti.

No final da coletiva, os delegados disseram que, independente dos crimes serem classificados pela comunidade como ‘limpeza’, todos serão investigados criteriosamente. “O nosso objetivo constitucional, mesmo a vítima sendo considerada bandido, é cumprir os preceitos de nossa profissão em qualquer situação”.