Da Redação

As péssimas condições estruturais do Aeroporto Santos Dumont há anos pautam as críticas expostas frequentemente pelos munícipes. A novela que se renova, de tempos em tempos, ocasionou em várias interdições da pista de pouso e decolagem, até que o local fosse fechado por completo.

Segundo informações do secretário de Desenvolvimento, Domingos Bruneto, a interdição foi motivada pelo descumprimento de um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) firmado entre o município e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que previa melhorias no prédio e na pista de decolagem.

O secretário informou que precisava apurar mais detalhes sobre o TAC e as datas estabelecidas no documento, que segundo ele, tem origem em uma gestão anterior do Aeroporto. “Não dá para tirarmos da saúde para investir ali, numa situação como essa de pandemia. Vemos a necessidade, mas não tem como ser uma prioridade no momento”, afirmou.

A Gazeta do Triângulo publicou uma reportagem no mês passado a respeito do Termo de Ajustamento de Conduta, o qual seria direcionado à Agência Nacional de Aviação Civil, perante as solicitações feitas pela mesma, em ocasiões anteriores. Diante da mesma situação no local, o município firmou um acordo com o Ministério Público Federal (MPF) também através de um TAC em maio de 2019, com o objetivo de trabalhar efetivamente em melhorias no prédio e na pista de decolagem.

 

PERSPECTIVAS

Em conversa com o deputado federal Zé Vitor (PL), o ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas se mostrou interessado em uma iniciativa para revitalização do Aeroporto, tendo como fonte, recursos do Fundo Nacional de Aviação Civil. “Recebemos o pleito do deputado e a gente vai estudar qual a melhor forma de aplicar esse recurso”, disse ele em uma gravação feita no dia 27 de junho, data da visita do presidente Jair Bolsonaro em Araguari.