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Piracema termina, mas restrições a pesca em alguns locais continuam

sáb, 1 de março de 2014 02:51

DA REDAÇÃO (com assessoria) – Terminou ontem a Piracema, palavra que na língua Tupi quer dizer “saída dos peixes para a desova”. A norma que estabelece o período de proibição da pesca no estado para garantir a reprodução dos peixes é a Portaria n° 156/2011 – do Instituto Estadual de Florestas, relativo ao período de 1 de novembro de 2013 a 28 de fevereiro de 2014. O apelo para conservação da espécie é tão intenso que os peixes se descuidam de suas estratégias de proteção.  Por isso, nesse período ficou proibido pescar todas as espécies nativas da bacia do rio Paraná (Paranaíba, Araguari e seus afluentes) como mandi, piau, barbado e outros.

Mesmo com o fim do período, algumas restrições valem para o ano todo. A pesca é proibida em locais tais como lagoas marginais, a menos de 200 metros da jusante de cachoeiras, a menos de 500 metros de reservatórios; a menos de 1 km de barragens de empreendimentos hidrelétricos (exceto a UHE de Emborcação que é delimitada pelo cabo de segurança).

Vale lembrar que toda atividade pesqueira deve ser praticada com o porte da licença emitida pelo órgão competente. No caso da pesca amadora, é necessária a carteira de pesca, que pode ser obtida nas unidades de atendimento do IEF em todo o estado ou pelo site. A carteira deve ser renovada anualmente.

Durante a Piracema, o 4º Pelotão de Meio Ambiente e Trânsito Rodoviário de Araguari desencadeou várias operações no sentido de coibir a pesca ilegal. Foram registradas várias ocorrências, com prisões e apreensão de utensílios utilizados para essa prática. Um balanço sobre as ações desenvolvidas será lançado na próxima semana.

Denúncias contra crimes ambientais poderão ser feitas através do telefone: 3241.5090.

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