Quarta-feira, 11 de Setembro de 2024 Fazer o Login

Pesca de peixes nativos da região é liberada com o término da Piracema

qua, 28 de fevereiro de 2018 05:44

Da Redação

Período de procriação das espécies ocorreu de 1º de novembro a 28 de fevereiro

As restrições do período da Piracema, que teve início no dia 1º de novembro do ano passado, terminam nessa quarta-feira, 28. Durante os últimos três meses, a equipe do 4º Pelotão de Meio Ambiente e Trânsito Rodoviário promoveu ações para fiscalização e orientação de pescadores em rios, represas e estradas.

De acordo com o sargento Flexi Líbano de Assunção, a Piracema é o período em que ocorre a desova dos peixes. “Essa é a época em que as espécies procriam, então, foi estabelecida uma legislação para poder restringir a pesca dos peixes nativos”.

Durante esse período os militares realizam operações em rios e represas

Durante esse período os militares realizam operações em rios e represas

 

O sargento comenta que as restrições de espécie variam de acordo com a região. “Algumas espécies são proibidas em um determinado local, mas podem ser pescadas em outro. Geralmente, as espécies permitidas são aquelas que foram introduzidas pelo homem no ambiente aquático, mas não são nativas daquele local”.

Durante esse período, pescadores da região podem capturar peixes como o Tucunaré, Tilápia, Branquinha e Black Bass. “Em nossa região, a pesca de peixes como o Barbado, Piau, Mandi, Traíra e Pintado é proibida. Além disso, os pescadores devem ficar atentos, pois mesmo para as espécies permitidas há um limite de captura e transporte de três quilos”.

O sargento ressalta que há restrições também para os equipamentos de pesca. “Os pescadores profissionais, que tem como atividade predominante a pesca, não podem utilizar redes durante a Piracema. Em virtude dessa restrição, esses profissionais recebem uma espécie de seguro desemprego do governo”.

Conforme o sargento, as ações do 4º Pelotão de Meio Ambiente têm início antes da Piracema. “Desenvolvemos ações denominadas pré-Piracema, nas quais é lançado o patrulhamento aquático com embarcação em rios e também são realizadas blitz em locais determinados, para podermos orientar os pescadores antes das restrições começarem”.

O sargento explica, ainda, que durante a Piracema há um quadro de operações pré-estabelecidas de lançamento de embarcações e blitz educativa em rodovias. “Nós verificamos os pescadores amadores em beiras de rio e o material transportado, pois, nesse período, o pescador amador não pode transportar a rede, mesmo que ela não esteja sendo utilizada. Nesses casos, nós fazemos a apreensão do material e a pessoa será multada”.

O 4º Pelotão é responsável pela fiscalização nas represas Emborcação, Miranda, Capim Branco I, Capim Branco II e represa de Itumbiara. “Durante as fiscalizações, caso a equipe identifique uma situação de pesca com rede ou captura de espécies não permitidas, é lavrado um auto de infração; o pescado é capturado e o material utilizado são apreendidos. Além disso, o infrator é conduzido à delegacia”.

Após a Piracema, a prática da pesca pode ser realizada normalmente, de acordo com a legislação. “As espécies que estiveram proibidas nesse período podem ser capturadas a partir de março, mas ainda existe uma quantidade máxima e o tamanho do peixe que devem ser respeitados. Para cada peixe, existe um tamanho determinado por lei, então, é necessário que a pessoa se informe antes de pescar”.

Em casos de dúvidas, o pescador pode entrar em contato com a equipe do 4º Pelotão de Meio Ambiente e Trânsito Rodoviário pelo número (34) 3241-5090. “Existe uma tabela que informa o tamanho de cada peixe por espécie e, caso o pescador tenha dúvidas em relação a isso, pode nos procurar para obter informações”.

Nenhum comentário

Deixe seu comentário: