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Passageiro do ônibus que tombou na BR-262 fala sobre acidente

qua, 29 de julho de 2015 08:01

Da Redação

Os 24 araguarinos passageiros do microônibus que tombou na BR-262, em Córrego Danta (300 km de Araguari), na madrugada de segunda-feira, 27, ainda se recuperam dos leves ferimentos. A sensação é de alívio: o incidente que poderia ter custado vidas não passou de um susto. O contador Horácio Póvoa era um dos ocupantes.

Ônibus fretado saiu de Araguari na noite de sábado, 25, com destino à Belo Horizonte; acidente aconteceu na madrugada de segunda-feira, 27

Ônibus fretado saiu de Araguari na noite de sábado, 25, com destino à Belo Horizonte; acidente aconteceu na madrugada de segunda-feira, 27

 

O ônibus fretado saiu de Araguari no sábado, 25, com destino à Belo Horizonte. No domingo, o grupo faria o concurso do Tribunal Regional do Trabalho. A prova foi divida em duas turmas. Metade dos inscritos fez a prova pela manhã e outra metade à tarde. “Às 19h30 saíamos de Belo Horizonte e paramos na cidade de Luz para tomar um lanche, por volta de meia noite. Pouco depois aconteceu o acidente,” contou.

Depois da parada, Horácio e outros colegas se esqueceram de colocar o cinto. Caía uma chuva bem fina, que deixou a pista escorregadia. O motorista perdeu o controle do veículo depois de uma curva. “Tinha começado a cochilar e acordei assustado com o zig zag. O pessoal começou a gritar. Senti o ônibus indo para fora da pista,” lembrou.

Ele e o ocupante da poltrona ao lado foram arremessados dentro do ônibus. Alguns saíram rastejando por um vão entre o solo e a janela do ônibus. “O parabrisa quebrou e uma parte das pessoas saiu por esse lado e eu também,” detalhou Horácio, que teve apenas um corte na testa e dores no ombro. O colega do lado teve a perna prensada pelo ônibus, fraturou a bacia e está internado no Hospital São Sebastião, em Araguari.

O socorro veio rapidamente. O contador afirmou que logo após sair do veículo o atendimento do pedágio estava chegando e em seguida, os bombeiros das cidades de Araxá e Ibiá. Aqueles que sofreram ferimentos que exigiam um pouco mais de cuidado, foram encaminhados para unidades médicas daquelas cidades.

Um ônibus de concurseiros que partiu de Uberlândia passou pelo local e ofereceu transporte para oito pessoas. Como não precisava de atendimento médico urgente, Horácio Póvoa aceitou a carona voltou para casa.

“Não tinha um bom pressentimento. Estávamos animados, mas senti alguma coisa. Na hora mesmo passa um filme da família, minha esposa. Mas depois que você se levanta e percebe que está vivo, de pé, sente medo de encontrar alguém morto. Graças a Deus todos estavam bem. Foi uma sensação horrível. Espero não passar por isso de novo,” concluiu.

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