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Para instalação de hidrômetros, população deve regularizar débitos junto à SAE

qui, 30 de outubro de 2014 00:33
Em Araguari, 1.200 imóveis não possuem o equipamento, o que interfere no custo de produção de água. Foto: Divulgação

Em Araguari, 1.200 imóveis não possuem o equipamento, o que interfere no custo de produção de água. Foto: Divulgação

DA REDAÇÃO – Após ter sido suspenso o reajuste da tarifa de água e esgoto no mês de outubro, a comunidade levanta um novo questionamento, desta vez com relação à instalação de hidrômetros. Para esclarecer a situação, a reportagem entrou em contato com o superintendente adjunto da SAE (Superintendência de Água e Esgoto), Edson Dias Vieira.

Segundo ele, a partir do dia 20 de novembro, as famílias que estiverem cadastradas no CadÚnico e que recebem algum tipo de benefício social deverão comparecer à SAE munidos de documentação pessoal para requerer o parcelamento do hidrômetro em dez vezes. “Esta medida foi tomada por meio de um pedido do Executivo em conjunto com o Legislativo, visando auxiliar àquelas pessoas que não possuem condições de adquirir o equipamento. O pagamento será parcelado e vinculado a conta dos meses posteriores a instalação do aparelho,” explicou.

Diante da informação de que a SAE não dispõe dos instrumentos de medição volumétrica de água para venda, Edson Vieira garantiu que os mesmos estão sendo adquiridos, enquanto isso, as pessoas que não possuem o cadastro social deverão obtê-los e posteriormente, levá-los até a SAE para efetivar o cadastro e a instalação. “É preciso alertar ainda aquelas pessoas que possuem alguma irregularidade junto à prestadora de serviço de água e esgoto: os hidrômetros somente serão instalados após serem regularizados todos os débitos existentes. Assim, o consumidor poderá pedir a instalação do equipamento sem qualquer outro problema,” ponderou.

Em Araguari, 1.200 imóveis não possuem o equipamento, o que interfere no custo de produção de água. Com o reajuste no sistema que deve ser repassado este mês para ser custeado a partir de novembro, o metro cúbico passará de R$ 0,67 para R$ 0,75. Caso o equipamento não seja adquirido, caberá o corte no fornecimento de água, afirma o superintendente adjunto.

Para a fiscalização dos mesmos, uma equipe especializada vem intensificando as visitas aos imóveis do município para verificar possíveis fraudes, além do estado de conservação e possíveis vazamentos, lembrando que os aparelhos são trocados pelo tempo de uso, ou seja, mais de cinco anos. Nessa fase, o hidrômetro sofre um desgaste natural e, com isso, não marca a quantidade real de água que passa pelo medidor, causando prejuízos não só para o departamento como também para o próprio consumidor.

Para orientar a população, a vereadora Eunice Mendes (PMDB) solicitou à Superintendência de Água e Esgoto para que elabore um panfleto explicativo afixado nas contas de água, com orientações sobre o aumento da tarifa de água e esgoto e a colocação do hidrômetro.

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