Operação Itília termina com a prisão de quatro suspeitos e meio quilo de maconha apreendido
sex, 20 de novembro de 2015 08:46Da Redação
Realizada na madrugada de quinta-feira,19, a Operação Itília da Delegacia Regional de Polícia de Araguari, terminou com a prisão de quatro pessoas suspeitas de envolvimento em homicídio e tráfico de drogas, além de meio quilo de maconha, uma arma, 800 reais, porções de crack, celulares, anotações e substâncias utilizadas no refino de entorpecentes. Chefiada pelo delegado Fernando Storti, a operação envolveu 30 policiais da cidade e região. Ao todo foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão.
A Polícia Civil iniciou investigações após o homicídio de Gustavo Rodrigues Almeida Carvalho, o “Queijinho”, no dia 13 de agosto desse ano. Além de descobrir os dois autores do crime, o delegado apurou que a morte do jovem tinha ligação com uma disputa entre gangues rivais, “São Seba” e “PCI” (Primeiro Comando do Independência), que também estão envolvidas em outros homicídios e delitos.
Um dos presos é Johnata dos Santos Fietz, 25 anos, acusado de ser um dos responsáveis pela morte de “Queijinho”. Na casa dele os policiais encontraram 500 reais. O outro envolvido no crime é menor. “A Justiça entendeu por ora que não se preenchia requisitos para a apreensão desse adolescente,” disse o delegado.
Na casa de Paulo Guimarães de Lima, 52 anos, havia crack, dinheiro, cocaína, celulares e anotações referentes ao comércio de drogas. Em outra abordagem, a equipe da PC esteve em uma casa no residencial Madri, onde a maconha foi encontrada em posse de Stefanni Luzia Quirino Rosa, 26 anos e Kerlaquiam Douglas dos Santos, 23 anos, assim como sustâncias utilizadas no preparo de droga.
A arma, munições e dois televisores escondidos em um cômodo, possivelmente de origem ilícita, estavam na casa onde vivem dois integrantes de uma das gangues, que não se encontravam no local no momento da abordagem. Os dois estão foragidos e a PC realizava buscas na tarde de ontem para prendê-los em flagrante.
Os presos responderão por homicídio, tráfico de drogas, posse ilegal de arma de fogo, além de formação de associação criminosa.
Operação Ilítia
O nome da operação se refere à deusa grega Ilítia, também conhecida como a Deusa do Nascimento, protetora das mães no período de gestação. O nome é uma referência aos suspeitos que são, em sua maioria, jovens. “A prisão tem um sentido de reeducação e a nossa intenção é tirar deles essa mentalidade de vingança, de um querer matar o outro para que tenham um novo começo fora do crime,” explicou Storti.
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