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“O pior já passou”, diz jornalista araguarino sobre terremoto no Chile

sex, 18 de setembro de 2015 08:01

Da Redação

Um terremoto atingiu a região costeira do Chile na noite de quarta-feira, 16. O jornalista araguarino Diogo Machado, que estava na capital, Santiago, viveu momentos de tensão durante o abalo, que segundo o serviço sismológico chileno, teve magnitude de 8,4. Pelo menos 11 pessoas morreram e 1 milhão de pessoas tiveram que deixar suas casas.

A presidente do Chile, Michelle Bachelet, visitou família afetada pelo terremoto em Coquimbo

A presidente do Chile, Michelle Bachelet, visitou família afetada pelo terremoto em Coquimbo

 

O araguarino estava com a esposa no quarto do hotel quando tudo aconteceu. Segundo ele, shoppings, lojas e alguns restaurantes fecharam. O serviço de metrô foi interrompido por algumas horas. “Eram mais ou menos 19h30, estava anoitecendo. A gente sabia que pelo menos uma vez por semana acontece um terremoto no Chile, mas esse durou mais do que o normal. Com uma diferença de cinco minutos começou o segundo tremor. Ficamos com medo,” contou. A situação teria se estabilizado a partir das 2h da manhã.

O epicentro do tremor fica no mar, a 243 km de Santiago e a pouco mais de 10 km da costa. Em algumas cidades, as ondas chegaram a 4,5 metros e de altura. O porto de Coquimbo sofreu danos severos e está inoperante. O governo decretou zona de catástrofe para as províncias de Choapa, Canela, Los Vilos e para Coquimbo.

O casal Diogo Machado e Érica Goulart estava na capital chilena durante terremoto

O casal Diogo Machado e Érica Goulart estava na capital chilena durante terremoto

O alerta de tsunami que havia sido emitido após o terremoto foi cancelado ontem. “Agora tudo está tranquilo na capital. Aqui sentimos apenas a réplica dos que foram mais fortes no litoral,” disse.

Os sismos foram sentidos em vários países da América do Sul, inclusive no Brasil, em cidades como São Paulo, Fortaleza, Belém, Porto Alegre, além de outros municípios de Minas Gerais e do Maranhão.

Diogo Machado e a esposa desembarcaram no Chile na segunda-feira,14, com a intenção de voltar uma semana depois, no dia 21. O passeio na cidade litorânea de Valparaíso pode não acontecer devido ao ocorrido, mas o araguarino não pretende interromper a viagem.  “O pior já passou. Vida que segue,” concluiu.

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