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O calor tá de matar: bons filmes que se passam em dias quentes

qua, 22 de outubro de 2014 00:49

Abertura meio desligado

Uma Rua Chamada Pecado (1951)
uma rua chamada pecado
Peça de Tennessee Williams, transformada em filme por Elia Kazan em 1951. Tendo como cenário a quente New Orleans, uma mulher amargurada e alcoólatra vai visitar a irmã e tem uma relação difícil com o marido dela (Marlon Brando), sempre molhado de suor.

Barton Fink
barton-fink
Delírios de Hollywood (1991) – O calor atrapalha um roteirista de Hollywood dos anos 1940, interpretado por John Turturro, a escrever. A alta temperatura piora não só o bloqueio criativo como chega a derreter o papel de parede do hotel em que está hospedado. Dirigido pelos irmãos Coen.

Mad Max 3 – Além da Cúpula do Trovão (1985) – No terceiro filme, o herói da série interpretado por Mel Gibson vai parar na desértica Bartertown, uma cidade sem-lei governada pela astuciosa Aunty (Tina Turner). Para recuperar seus pertences, Max tem que obedecer às duras leis locais.

Faça a Coisa Certa (1989) – Neste consagrado longa de Spike Lee, a tensão racial explode entre as comunidades do Brooklyn em meio ao calor escaldante do dia mais quente do verão novaiorquino. Sensação esta que ele reforça na fotografia, marcada pelos tons de laranja e vermelho.

Chinatown (1974) – Jack Nicholson é o detetive J.J. Gittes, especializado em casos matrimoniais. Em meio à crise de abastecimento de água em que vive Los Angelas, ele é contratado para investigar uma possível traição envolvendo o chefe da Companhia de Água e Energia da cidade, que logo depois é assassinado.

Janela Indiscreta (1954) – O clássico de Hitchcock começa durante uma onda de calor, que obriga os vizinhos a manterem suas janelas abertas. Neste clima, através de suas lentes, um fotógrafo acaba testemunhando por uma dessas janelas o assassinato que desenrola a trama.

Amarelo Manga (2002) – Neste premiado e recomendado drama brasileiro, o comportamento dos personagens acaba influenciado pelo clima quente do subúrbio de Recife.  É o primeiro do diretor pernambucano Cláudio Assis, de Baixio das Bestas (2006) e A Febre do Rato (2011).
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Pixies, ainda essencial

pixies
Doolittle (1989), a obra prima da banda Pixies e um dos discos preferidos da colunista que vos escreve, ganha um relançamento especial pelos seus 25 anos. A edição de aniversário Doolittle 25 reúne faixas bônus que nunca foram divulgadas ao público. São 50 músicas entre demos, B-sides e versões gravadas no programa radiofônico de John Peel na BBC. O formato CD possui três discos, incluindo o álbum original, quinze demos e sete faixas bônus. A reedição de Doolittle será lançada mundialmente no dia 1 de dezembro nos formatos CD (triplo), vinil (duplo) e digital. Está entre o que há de melhor para se ouvir dos anos 90.
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O último disco do Pink Floyd

O Pink Floyd divulgou que Endless River será definitivamente o último disco inédito da banda. O lançamento oficial acontece no dia 10 de novembro, mas o grupo divulgou a faixa ”Louder Than Words”, a única em que David Gilmour assumiu os vocais principais. Além de ser o último registro do Pink Floyd, o disco tem a peculiaridade de trazer a voz eletrônica do físico Stephen Hawking na faixa “Talkin’ Hawkin’”, o que havia acontecido em “Keep Talking”, a nona faixa do último disco que a banda lançou, The Division Bell (1994).
pink floyd

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