Novos agentes de saúde e de endemias participam de capacitação
ter, 16 de fevereiro de 2016 08:00Da Redação
Aprovados no processo seletivo da prefeitura para contratação emergencial de agentes de combate à endemias (77 vagas) e comunitários de saúde (48 vagas) participaram ontem, 15, da primeira aula de capacitação para o exercício das novas funções. O treinamento deve se estender até a sexta-feira, 19, com atividades de manhã e à tarde em espaços cedidos pelo IMEPAC – Instituto Master de Ensino.
Ao longo das 40 horas de treinamento, os agentes de combate à endemias irão aprender as técnicas de visita domiciliar, manejo de inseticidas e larvicidas, além das atribuições do cargo. No último dia, farão uma prova para testar os conhecimentos obtidos ao longo do treinamento.
De acordo com o coordenador do Controle de Zoonoses, Wellington Colenghi, três dos aprovados faltaram no primeiro dia, o que ocasiona a perda da vaga. “Está no edital, pois é um requisito do curso. Infelizmente não podemos fazer nada. Outros três aprovados que estão na lista de espera serão chamados,” explicou.
Ainda durante a semana, os agentes em treinamento devem trabalhar em campo e aprender o manejo de bomba costal. A expectativa é de que eles comecem a atuar na função a partir da primeira semana de março. Durante a primeira semana de trabalho, eles serão acompanhados por agentes mais experientes. “A teoria é importante, mas a prática é essencial,” destacou.
No curso introdutório dos agentes comunitários também houveram faltas. Segundo Marislene Pulsena da Cunha, coordenadora do departamento de Atenção Primária da secretaria de Saúde, houve um aprimoramento da capacitação. “Antigamente os cursos eram ministrados por profissionais que não eram da área da saúde ou eram exibidos apenas vídeos. Agora eles estão sendo orientados por quem faz parte da assistência primária,” ressalta.
Os participantes aprendem quais são as atribuições do agente comunitário de saúde dentro da equipe, políticas de saúde e funcionamento do SUS. Na manhã de ontem, eles foram divididos em grupos e discutiram textos aplicados pela coordenadora. “Estávamos avaliando o conhecimento prévio deles para depois aplicar a leitura de textos baseados em evidências científicas. Por exemplo, vimos o que eles sabiam sobre hanseníase, por exemplo, que alguns achavam que não era contagioso, sobre tuberculose, e assim por diante,” expôs.
A ética profissional, de fundamental importância na capacitação, será abordada hoje com a visita de uma psicóloga. “Eles estão dentro das casas das pessoas e essa formação de vínculo entre o agente e o morador deve ser pautada por muito respeito e privacidade das informações que eles recebem para que a ação tenha efeito. Às vezes um comportamento que esteja fora da ética pode comprometer toda a assistência básica de saúde,” concluiu Marislene.
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