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Diretores do sistema prisional se reúnem com secretário para alinhamento da nova gestão

sáb, 6 de abril de 2019 05:17

Da Redação

Diretores regionais do sistema prisional mineiro se encontraram com o secretário de Segurança Pública e de Administração Prisional, General Mario Araújo, na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte, com o propósito de esclarecer as novas diretrizes de trabalho e propor alinhamento institucional para a cúpula de gestores das 197 unidades em Minas.

Reuniões devem ocorrer a cada dois meses com o secretário de Segurança Pública e de Administração Prisional ** Divulgação

Reuniões devem ocorrer a cada dois meses com o secretário de Segurança Pública e de Administração Prisional
** Divulgação

 

Ao longo do dia foram abordadas questões sobre a humanização do atendimento e segurança, além de temas importantes para a categoria, como lei orgânica, capacitação para todos os servidores, incluindo treinamentos e cursos para diretores de unidades prisionais, carga horária de trabalho; gestão de vagas; gestão de estoque dos almoxarifados e métrica de equalização.

O secretário de Segurança Pública e de Administração Prisional, que em três meses de gestão esteve em 11 presídios e penitenciárias, assegurou que pretende visitar unidades de todas as Regiões Integradas de Segurança Pública (Risp) e conta com o apoio dos diretores referência.

“Nestas primeiras visitas, consegui ter um bom panorama do sistema prisional. Fiquei surpreso com a qualidade dos trabalhos desenvolvidos e a capacidade das esquipes. Mas podemos fazer mais. Vamos focar em legislação, capacitação e humanização”, afirmou o chefe da pasta.

Ele acrescentou que “é preciso trabalhar com sete fatores importantes: doutrina, organização, adestramento, material, educação, pessoal e infraestrutura. Nenhum ser humano pode exercer um cargo sem ter capacidade para tal. Vamos focar em cursos para diretores-gerais e temos cronograma para iniciar os treinamentos”.

Sobre a Humanização do Atendimento, o General Mário Araújo foi enfático: “sem humanização nós não vamos melhorar a sociedade. O indivíduo encarcerado um dia vai voltar para o convívio social e ele precisa retornar melhor do que entrou. Temos que dar chance às pessoas de conhecerem caminhos diferentes, com trabalho, educação e capacitação.”

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