Darli Amaral: uma carreira brilhante na Receita Federal e na advocacia
ter, 5 de janeiro de 2021 20:17Por Matheus Alves
Darli Jeová do Amaral nasceu em Araguari, em 17 de julho de 1942, e faleceu no último dia de 2020. Ele tinha 78 anos e estava internado em Uberlândia-MG.
Dentre as principais áreas de atuação profissional em sua carreira, foi um grande jurista e trabalhou por mais de duas décadas como funcionário público. No intuito de seguir seus sonhos, Darli Amaral mudou-se para Goiânia-GO, onde iniciou o curso de direito na Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO). Convidado para trabalhar na Esso Brasileiro de Petróleo, transferiu-se para a cidade de Uberlândia, local em que concluiu, na Universidade Federal de Uberlândia (UFU), o curso de Direito.
Mais tarde, Darli Amaral foi aprovado no concurso público para a Secretaria da Receita Federal como auditor fiscal e, ao longo de 26 anos de uma extensa folha de serviços prestados, exerceu as funções próprias de auditor fiscal, supervisor de grupo de fiscalização, assistente de delegado, delegado substituto e delegado. Monitorou curso de auditores fiscais e foi presidente da DS Uberlândia do Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Federal.
Conta a esposa Vanda que, o marido quase não fez a prova. Era um fim de semana e, por não ter estudado para o certame, Darli entrou em contato com Vanda e afirmou que não realizaria a prova, vindo de Goiânia, buscá-la em Araguari. Vanda foi contra a decisão de Darli: “Nem adianta vir, que não vou embora. Você vai prestar o concurso sim.” O apoio da esposa foi essencial para que viesse ocupar os cargos públicos na Receita Federal pelos 26 anos seguintes, pois Darli fez a prova e foi aprovado no concurso.
Assim, serviu em diversas funções como funcionário público dentro da Receita, oportunidade em que estreitou laços e fez amizades.
Elismar José Pereira, auditor da Receita Federal, foi colega de trabalho no órgão e diz que sentirá saudades do amigo. “A notícia me pegou de surpresa. Atuamos em áreas diferentes dentro da Receita. Continuamos amigos depois que ele se aposentou, ele era espetacular. Grande amigo, grande colega, prestativo e atencioso” ponderou.
Também colega de trabalho na Receita Federal, Paulo Roberto lamentou a partida do amigo e disse que foi um choque. “ Um amigo de mais de 40 anos, sempre tivemos um bom relacionamento. Ele era alegre, prestativo. Um amigo que conheceu minha vida. E eu conhecia a família dele. A notícia foi um choque pra mim, é uma grande perda para todos nós”, relatou.
Paralelo às suas atividades profissionais, Darli encontrou tempo para aprimorar ainda mais seus conhecimentos e pós graduar-se em Administração Tributária pela Escola Superior de Administração Fazendária do Ministério da Fazenda (ESAF), e em Direito Empresarial, na Universidade de Uberaba.
Determinado, dedicado e ousado, Darli Jeová Amaral, após sua aposentadoria, passou a militar nas áreas do direito tributário e comercial, instalando escritórios de advocacia em vários pontos do território nacional: Porto Velho, Salvador, Brasília, Presidente Prudente, Goiânia, Anápolis e Araguari. Nestes lugares, consolidou sua carreira ao formar vasta carteira de clientes composta por empresas renomadas e personalidades ilustres do cenário nacional.
O Escritório “Amaral e Amaral Advogados Associados”, que como já dito atende em vários estados do país, foi formado por ele e pelo filho, Gustavo Amaral, que também atua na área tributária e afins, e juntos, realizaram um trabalho de excelência no ramo jurídico. A dupla perfeita Gustavo e Darli se completavam no exercício da advocacia. Darli levou o exercício da advocacia até os últimos dias de sua vida.
Um cliente de longa data, o empresário Edson Trebeschi, lamentou o ocorrido e prestou homenagens. “Considero que sou uma pessoa de sorte por ter lhe conhecido. Eu tive sua amizade, seu profissionalismo, sua presença em tantos momentos de trajetória da TREBESCHI, e mesmo que já tenha partido, levarei sempre nossas lembranças no peito. Homem digno de honrarias e méritos por tamanha cumplicidade que tinha em tudo que realizava, na área jurídica, agropecuária e na comunicação, respeitoso com todos e um verdadeiro multiplicador de conhecimento. Sou grato por todo legado que ele nos deixou. Desejo que esteja em paz, que Deus esteja ao seu lado e que, de alguma forma, minha fé possa levar estas palavras até ele”, expressou.
Nicolau Monteiro, que era colega de trabalho e sobrinho de Darli, também lastimou o fato. “Além de colega de trabalho, ele era meu tio. Pelo convívio tinha-me como um filho. Inclusive, entrei na Receita Federal por seu incentivo. Era um grande amigo, se dava bem com todos”, exprimiu.
Dr. Darli Amaral deixou grandes amigos, admiração e respeito em todas as áreas que atuou com tanta dedicação e maestria.
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Como vcs gasta uma edicao so pra falar desse homem essa cidade nao acontece nada da licença .