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Coluna: Direito e Justiça

qui, 30 de abril de 2020 10:40

Abertura-direito-e-justica

Pinga – Fogo:

  • Já existem condições objetivas e subjetivas para a decretação de um impeachment. Com certeza!
  • Vindo ou não o impedimento, a governabilidade foi para o espaço na última e fatídica sexta-feira, dia 24.4.2020. Cenas ridículas!
  • O pronunciamento das 11 horas, em princípio, foi eminentemente sereno, técnico, objetivo e convincente. O pronunciamento das 17 horas, com os acólitos presentes, foi emotivo, desfocado, confuso e incoerente.
  • Perdeu-se o que de bom ainda havia de resto: seriedade, serenidade, moderação, credibilidade, transparência, compromisso com a coisa pública, com o país e com a população. E diz que o Brasil vem antes de tudo!
  • Quais os próximos Ministros que haverão de cair, frustrando as promessas de campanha e pós-eleição? Paulo Guedes? Tereza Cristina? Conseguirá o Presidente colocar sobre o seu tacão o Ministério da Justiça e a Polícia Federal?
  • Autonomia não é soberania. Isto é o óbvio. Mas carta branca é carta branca. Isto também é o óbvio. Ou não é? O grande erro pessoal do ex-ministro Sérgio Moro foi ter abandonado a magistratura federal, onde pontificava com brilhantismo, para embarcar em uma canoa furada. Não deu outra: afundou.
  • Nada de novo no Castelo dos Arranches, pois a política brasileira sempre foi trágica, para não dizer que sempre foi cômica. Com honrosas exceções, estamos nas mãos de canalhas. Digo e repito: nós, o povo brasileiro, estamos nas mãos de canalhas. Para esses canalhas, nada somos.
  •  Antes, o ministério achava-se relativamente bem estruturado, cada qual ocupando o seu lugar e não destoando em seus assuntos. Agora, há verdadeiros pândegos. O Ministro da Educação não passaria em um teste básico de língua portuguesa. O Ministro de Relações Exteriores meteu-se a filosofar sobre áreas que não domina em absoluto O país é ridicularizado alhures.

Posso estar errado, mas é como penso
Não houve convite

            Eu não recebi qualquer convite do atual prefeito, objetivando compor uma futura chapa como candidato a vice-prefeito. Há mais de um mês, quando ainda fluía o prazo legal para uma eventual mudança de sigla partidária, soube por uma amiga comum que o gestor teria (teria) interesse em mim como seu vice. Pedi a ela que fizesse ver a ele a necessidade de uma prévia manifestação positiva dele comigo a esse respeito.

Essa manifestação jamais ocorreu. Notícias em contrário não procedem e não passam de boatos, intrigas ou futricas. Ademais, o prazo para mudança de partido venceu e o TSE não fez qualquer ampliação, continuando o calendário eleitoral inalterado. Há uma semana, depois que enviei ao gestor, pelo Whatsapp, cópia da minha coluna semanal DJ, o que costumeiramente faço, ele me perguntou em qual sigla eu estava filiado. Respondi: no PSC.

Tive desejo, sim, de sair como pré-candidato a vice-prefeito numa chapa com o atual gestor.  Mas foi em 2016. Durante um jantar no restaurante Kabana do Bosque, em janeiro daquele ano, tomei do microfone, quebrando o protocolo e anunciei-me como pré-candidato a prefeito municipal para as eleições daquele ano. Isso forçou o atual prefeito a levantar-se e fazer a mesma declaração. Aguardei até o dia 16 de maio de 2016, esperando que houvesse vontade expressa de compor-se uma “chapa puro sangue”. Todavia, não se concretizou, motivo por que me desfiliei e fiquei fora de qualquer Partido.

Decorridos estes quatro anos e após haver enfrentado graves problemas de saúde (ainda não totalmente superados) acho-me filiado ao PSC – Partido Social Cristão, chefiado pelo Nobre Deputado Raul Belém, composto de integrantes valorosos e com chances reais de vitória, especialmente para exercerem a vereança. Por que, então, eu iria trocar o certo pelo duvidoso, aliando-me a uma administração, que – infelizmente – afogou-se nos próprios erros e desmandos, depois de haver praticamente “loteado” a prefeitura municipal de Araguari?

Cogitou-se na cidade da formação de uma chapa majoritária Tubertino Sena / Rogério Fernal, em princípio, muito bem aceita e com numerosas aprovações no âmbito das redes sociais. Mas foi somente isso. Também não prosperou e agora “Inês é morta”. Se eu tiver que sair candidato, será mesmo para vereador, neste caso, trabalhando em uníssono, para que sejam eleitos diversos candidatos da minha atual legenda. Afinal, grupo é grupo!

Portanto, os meus companheiros do PSC poderão contar comigo, para que façamos uma campanha eleitoral de altíssimo nível, levando a toda a população do município de Araguari uma mensagem de esperança, de renovação, de honestidade e de trabalho, resgatando aos olhos de todos a credibilidade da nossa centenária Casa de Leis.  Juntos, venceremos, se o povo preferir e Deus assim o permitir!

Os Três Obreiros

            — O que estás fazendo, meu amigo?

            – Preparo pedras! — respondeu-lhe secamente o pedreiro.

            O desconhecido encaminhou-se para o segundo e interrogou-o do mesmo modo.

            – Trabalho pelo meu salário!  —  foi a resposta.

            Dirigiu-se, então, ao terceiro e fez a mesma pergunta:

            – O que estás fazendo, meu amigo?

            O operário, sereno, cheio de alegria e de orgulho pelo seu Trabalho, fitando seu inquiridor, respondeu com entusiasmo:

– Pois não vês? Estou construindo uma Catedral…!

Comentário Livre

Foram três respostas e todas elas bem diferentes.

As perguntas, endereçadas pelo estranho aos três trabalhadores daquela construção foram exatamente as mesmas, sendo-lhes indagado o que faziam, quando era óbvio, aos que por ali passavam, que preparavam pedras para uma enorme edificação. Enfim, todos eles cumpriam o seu dever, mas faziam-no de forma absolutamente diferente.

O primeiro operário desobrigava-se de uma tarefa para ele exclusivamente material, grosseira, cansativa e monótona. Não o animava qualquer perspectiva.

O segundo tinha posta na sua mente apenas a esperança da recompensa, que adviria do pagamento do seu esforço, numa remuneração justa e necessária, sem dúvida, mas também mecânica, imutável, ambiciosa e egoísta.

O terceiro conseguia unir seu trabalho ao ideal, que deveria tornar- se concreto um dia, quando o seu labor, reunindo-se e somando-se ao dos demais trabalhadores, faria com que se vislumbrasse, de fato, naquele Canteiro de Obras, um magnífico Templo, que daria, então, testemunho permanente dos seus esforços.

Assim também é nas nossas vidas. Poderemos, ou não apenas preparar pedras e aguardar o respectivo pagamento, ou então, indo além, construirmos dentro de nós um magnífico, grandioso e indestrutível edifício que haverá de sobreviver ao nosso corpo físico.

2 Comentários

  1. Anônimo disse:

    Os deputados não votam de graça, tem que dar três milhões pra cada um.
    Largou o certo pelo duvidoso ninho de escorpiões, cobras e outros animais peçonhentos.

  2. Anônimo disse:

    Estou me referindo ao Sérgio Moro e os animais peçonhentos são a turma de Brasilia.

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