Acróstico:

 

R         Reina absoluto, destemido e forte no mundo das leis

O         Orador exímio, domina qualquer tema…

G         Gigante do saber doutrinário, transmite com galhardia a

É         Égide de justiça terrena, mais próxima da que DEUS fez!

R         Reflete a vida jurídica qual espelho humano, cujo lema

I          Inspira a equidade, usando a Analogia…

O         Onde não há lei expressa, restaura a justiça com avidez!

 

F         Fantástico Mestre do Direito, melhor Juiz

E         Enriquece e lapida nosso espírito, enchendo-nos de luz…

R         Reinará soberano em nossas memórias, por tudo que diz…

N         Ninguém o substituirá nesta jornada a que nos conduz…

A         Almejando fazer de cada um “o” profissional feliz!

L         Leva consigo, para sempre, nossa melhor gratidão…

Oh! Pequeno-grande HOMEM!…

Oh! ALMA CHEIA DE LUZ!…

 

• Autora: Maria Marlene Vieira de Jesus Costa.

 

• Aluna (então) do 3º Ano de Direito das Faculdades Integradas do Triângulo (UNIT) – Campus II – Araguari – MG (1996).

 

• 1ª Antologia Poética Minas Editora.

 

Vinte (20) sugestões para o futuro Prefeito:

 

1. 1.      Arena (espaço) multiuso;

 

1. 2.      Shopping Center (na BR – 050);

 

1. 3.      Hotel de categoria (acoplado ao Shopping Center);

 

1. 4.      Estádio Municipal (capacidade de 15.000 até 35.000 pessoas);

 

1. 5.      Distrito Industrial II;

 

1. 6.      Jardim Botânico (plantas e árvores nativas do cerrado);

 

1. 7.      Jardim zoológico (no interior do Jardim Botânico);

 

1. 8.      Arborização maciça da cidade;

 

1. 9.      Valorização das praças públicas (respeitando-lhes e restituindo-lhes a integralidade anterior e voltando ao original);

 

1. 10.  Mercado municipal novo;

 

1. 11.  Centro municipal de distribuição e revenda de produtos agropecuários;

 

1. 12.  Terminal rodoviário urbano;

 

1. 13.  Estação rodoviária nova e relocalizada;

 

1. 14.  Revitalização e relocalização da biblioteca pública municipal;

 

1. 15.  Relocalização do Parque de Exposições ou a construção de um novo a ser bancado pelo município.

 

1. 16.  Relocalização do aeroporto e utilização do espaço liberado para a edificação de um centro administrativo com área verde e esportiva no entorno.

 

1. 17.  Restauração do pronto-socorro municipal – PSM.

 

1. 18.  Padronização das obras e dos serviços públicos urbanos;

 

1. 19.  Captação de água diretamente do Rio Araguari ou de outros mananciais viáveis, antecipando uma população de 500.000 habitantes para a cidade.

 

1. 20.  Coordenação das entidades filantrópicas sediadas no município, objetivando aperfeiçoar e otimizar o atendimento social e evitar esforços desnecessários ou deficientes.

 

Língua Portuguesa:

 

Mais, mas ou más?

 

Mais: é o contrário de menos; pode ser substituído por menos.

Estou mais cansado que ontem. (Poderia estar menos)

Reuniram mais pessoas que o esperado. (Poderia ser menos)

 

Mas:    pode ser substituído por: porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto.

Entrou, mas teve que sair. (Porém)

Não foram convidados, mas vieram à festa.

            Mas é conjunção adversativa, que dá à frase um sentido contrário, oposto ao que se afirma inicialmente. Constitui erro crasso – bastante comum entre nós – o uso simultâneo de duas conjunções adversativas: mas porém, mas entretanto, mas todavia. Ou uma ou outra. Uma delas é suficiente. Todavia (“mas porém”) acham bonito, chique.

 

Más:    plural do adjetivo má, oposição de boas.

Não eram más ideias. (Eram boas ideias)

As coisas más devem ser evitadas a todo custo.

 

 

    O anjo, o santo e o pecador:

 

O pecador escutava a orientação de um santo, que vivia genuflexo, à porta de um templo antigo, quando, junto aos dois, um anjo surgiu na forma de homem, travando-se breve conversação entre eles.

 

O anjo:           – Amigos, Deus seja louvado!

O santo:         – Louvado seja Deus!

O pecador:     – Louvado seja!

O anjo:           – Vejo que permaneceis em oração e animo-me a solicitar-vos apoio          fraternal. (Dirigindo-se ao santo)

O Santo:         – Espero o Altíssimo em adoração, dia e noite.

O anjo:           – Em nome dele, rogo o socorro de alguém para uma criança que agoniza   num lupamar.

O santo:         – Não posso abeirar-me de lugares impuros …

O pecador:     – Sou um pobre penitente e posso ajudar-vos, senhor.

O anjo:           – Igualmente, agora, desencarnou infortunado homicida, entre as paredes do cárcere … quem me emprestará mãos amigas para dar-lhe sepulcro?

O santo:         – Tenho horror aos criminosos…

O pecador:     – Senhor, disponde de mim.

O anjo:           – Infeliz mulher embriagou-se num bar próximo. Precisamos removê-la,  antes que a morte prematura lhe arrebate o tesouro da existência.

O santo:         – Altos princípios não me permitem respirar no clima das prostitutas…

O pecador:     – Daí vossas ordens, senhor!

O anjo:           – Não longe daqui, triste menina, abandonada pelo companheiro a quem  se confiou, pretende afogar-se. É imperioso lhe estenda alguém braços fortes para que se recupere, salvando também o pequenino em vias de nascer.

O santo:         – Não me compete buscar os delinquentes, senão para corrigi-los.

O pecador:     – Determinai, senhor, como devo fazer.

O anjo:           – Um irmão nosso, viciado no fumo, planeja assaltar, na presente semana, o lar de viúva indefesa … Necessitamos do concurso de quem o       dissuada de semelhante propósito, aconselhando-o com amor.

O santo:         – Como descer ao nível de um ladrão?

O pecador:     – Ensinai-me como devo falar com ele.

Sem vacilar, o anjo tomou o braço do pecador prestativo e ambos se afastaram, deixando o santo em meditação, chumbado ao solo.

Enovelaram-se anos e anos na roca do tempo, que tudo alterara. O átrio mostrava-se diferente. O santuário perdera o aspecto primitivo, e a morte despojara o santo de seu corpo macerado por cilício e jejum., mas o crente imaculado aí se mantinha em Espírito, na postura de reverência.

Certo dia, sintonizando mais intensamente as antenas da prece, viu que alguém descia da Altura, a estender-lhe o coração em brando sorriso.

O santo reconheceu-o.

Era o pecador, nimbado de luz.

– Que fizeste para adquirir tanta glória?  — perguntou-lhe, assombrado.

O ressurgido, afagando-lhe a cabeça, respondeu, simplesmente:

– Caminhei.

 

FONTE:          Contos Desta e Doutra Vida.

            Chico Xavier (pelo Espírito Irmão X).

FEB – Federação Espírita Brasileira – Págs. 101/103.