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Circo genuinamente araguarino tenta se instalar no município e pede o apoio da comunidade

sex, 5 de junho de 2020 01:38

Da Redação

Tudo começou na cidade de Braga, norte de Portugal. Albino Portugal, o menino que queria ser mago viajou pelo mundo, ganhou diversas nacionalidades, aprendeu oito idiomas e tornou-se especialista na arte de encantar as pessoas. Desembarcou seu circo em 1898, no porto de Santos (SP). Na época, apenas 20 artistas encenavam a arte circense.

Após 118 anos, o Estoril tornou-se uma das companhias mais aclamadas do mundo e agora é comandado pela 6ª geração da família Portugal. A capitã dessa verdadeira “cidade itinerante” é Luzdalma Portugal. Ela e o irmão, Nivaldo Junior, diretor de marketing, nasceram em Araguari.

Funcionários do circo aguardam meios para retornarem à cidade.

Funcionários do circo aguardam meios para retornarem à cidade.

 

Após percorrer mais de 600 cidades, 50 países e ser aplaudido por mais de 80 milhões de expectadores, a trupe circense tenta voltar à sua terra natal.

Assim como tantos outros seguimentos, a empresa foi afetada pela pandemia do novo coronavírus, tendo que encerrar temporariamente os espetáculos até que a situação de emergência em saúde pública seja estabilizada. Nesse período, a companhia se encontra numa situação complexa, com os artistas e demais funcionários passando por dificuldades, uma vez que, não tem onde retirar recursos, sem poder oferecer seus serviços.

Como uma alternativa para driblar as dificuldades financeiras do momento, a companhia circense realizou nesta semana uma live para arrecadar doações, que dentre outras necessidades a serem supridas, irão ajudar no  regresso de cerca de 70 funcionários à Araguari, cidade onde se apresentaram pela última vez em 2015. Com parte da família já em solo araguarinos e através do apoio de parceiros já consolidados ao longo desses anos, a companhia pode se estabelecer no local tradicional de apresentações no município, onde seria construído o shopping da cidade. Pelos próximos 60 dias, ou enquanto durar a pandemia, o circo não precisará pagar o aluguel do espaço.

De acordo com Luiz Cláudio Costa, que é parente dos proprietários do circo e reside em Araguari, seria de grande importância todos retornarem para sua terra natal. “Creio que temos que nos unir para que o circo se instale em nossa querida Araguari e que nossos artistas possam ficar um pouco mais confortáveis em nossa amada terra de pessoas carinhosas e acolhedoras, pois nesse momento tão delicado pelo qual passamos, a união e a proximidade dos que amamos é muito importante para nossas vidas,” ponderou.

Ainda de acordo com Luiz Cláudio, muitas pessoas têm se sensibilizado e apoiado essa causa, por meio doações e fazendo uma corrente positiva para que o retorno dos espetáculos se concretize.

Um dos araguarinos que está lutando para ajudar no translado do circo, Clésio de Meira, destacou que hoje a maior dificuldade é a manutenção básica desta família circense que está vivendo de doações. Segundo ele, o maior custo atual é fazer o deslocamento destas pessoas, juntamente a todos os equipamentos, que necessitam de transporte adequado, dificuldades que nortearam a procura por apoio de parceiros neste processo. “Esse apoio vem por dois motivos. Primeiro por ser uma empresa araguarina, para ajudar a resgatar a empresa aqui na cidade, e segundo para ajudar nesse momento tão difícil para todos. Não poderíamos deixar de agradecer aos grupos MAP MALL e SFA – São Francisco de Assis, por ceder o espaço para instalação sem nenhum ônus”, destacou.

Serviço

Os interessados em realizarem doações de qualquer valor, podem fazer o depósito ou transferência para as seguintes contas bancárias:

Bradesco
Ag: 506-1

Cc: 30468-9

Daniela Carvalho Portugal

Banco do Brasil

Ag: 1501-6

Cp: 27890-4

VAR: 51

Daniela Carvalho Portugal

Caixa Econômica Federal

Ag: 3380

Cp: 5244-0

Op: 013

 

 

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