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Cartório Eleitoral de Araguari esclarece questionamento de eleitores

sex, 27 de novembro de 2020 10:58

Da Redação 

As eleições municipais de 2020, pontualmente, não foram as primeiras a levantar dúvidas a respeito da apuração de votos, como já ocorreu em outros pleitos.

“Erro” nas eleições é “lenda urbana”, diz Cartório Eleitoral

“Erro” nas eleições é “lenda urbana”, diz Cartório Eleitoral

 

Nas eleições deste ano, ao serem anunciadas as listagens específicas de cada seção, alguns munícipes estranharam a ausência de votos no candidato escolhido, vez que o voto sendo secreto, este deveria ter ao menos “o seu voto”.

Ricardo é um eleitor que votou pela primeira vez em Araguari, e alegou que digitou o número do candidato na urna, a foto apareceu e a votação foi concluída com sucesso após a mensagem de finalização ser exibida na tela do aparelho. Porém, ao conferir no documento emitido pela urna ao final da eleição, anexado à porta da seção em que votou, percebeu que seu candidato não possuía nenhum voto ali. O eleitor informou que votou na seção 108 da 16ª zona eleitoral. “Votei pela primeira vez aqui, minha seção fica no INSS. Para minha surpresa, quando fui olhar os votos do meu candidato, ele não havia recebido nenhum naquela seção, sendo que teclei o número dele, a foto apareceu e eu confirmei. Estranho”, disse o eleitor.

Outra eleitora, Miza, também relatou o mesmo acontecimento, e contou ainda que a filha, que vota na seção 256, também teve o mesmo questionamento. “Eu votei na seção 138, porém o voto não apareceu [na listagem] para meu candidato”, disse.

Candidatos também reclamaram sobre acontecimentos “estranhos”. O então candidato a vereador Luiz Muilla (PSC) se espantou ao conferir o boletim das urnas pelo site do TSE, uma vez que na sessão em que ele próprio votou, não obteve nenhum voto. “É um critério de apuração no mínimo estranho, porque vários eleitores votaram nesse local. O resultado estaria atrelado a outra seção? ”, questionou. “Gostaríamos que houvesse mais clareza na apuração, pois acaba trazendo confusão no resultado, mesmo que esteja legal”, finalizou.

A candidata a vereadora Cláudia do Ipe (PSC), também levantou dúvidas. “Meus votos sumiram. O meu próprio voto, que votei no Padre Damião, não saiu. Eu tenho uma curiosidade imensa de saber para onde ele foi”, disse a candidata que obteve somente 35 votos no total.

 

A candidata Maria Belém (PSD), que não obteve êxito na eleição, apesar da quantidade expressiva de votos, também levantou questionamentos. À reportagem da Gazeta, a candidata informou que a eleição foi “esquisita”. “Tivemos uma eleição no mínimo esquisita. Um resultado que saiu quase meia noite e, por volta das 23:40 todos os candidatos do PSD saíram do sistema, inclusive, lavramos um Boletim de Ocorrência”, disse.

 

O chefe do Cartório Eleitoral da 16ª Zona, em Araguari, Fernando Guetti, falou com a reportagem para esclarecer as dúvidas. Ele disse que existem procedimentos técnicos que são feitos e, muitas vezes, pessoas que “não entendem do assunto” acabam levantando questões inexistentes. Ainda, o chefe do cartório garantiu que tudo correu normalmente, e que as acusações não passam de “lenda urbana”. “Há critérios de agregação que são determinados pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), e as agregações ocorrem em todas as eleições. Uma seção com menos eleitores é agregada à uma seção com mais eleitores. Então, se há uma seção com 80 eleitores e outra com 100, juntas elas passam a ter 180. Logo, os votos da seção agregada, são computados e agregados na seção agregadora”, justificou. “A pessoa votou nela mesma e o voto não está na seção, porque a seção está agregada, por isso, o voto não aparece na seção de origem, mas foi computado na seção agregadora”, finalizou.

Guetti também destacou que os votos não são identificáveis, são apenas um número, e todos são computados normalmente.

3 Comentários

  1. Janis Peters Grants disse:

    Prezado Redator,

    Eu, eleitor, disseminador dos aplicativos do TSE, FUI IMEDIATAMENTE BARRADO ao tentar adentrar a MINHA ESCOLA, para conferir na MINHA SEÇÃO ELEITORAL, o meu voto no meu candidato a prefeito e no meu candidato a vereador, totalizados no Boletim de Urna afixado OBRIGATORIAMENTE em local visível, ou checá-lo via QR-CODE, ao final do Pleito.

    Segundo o FARDADO, IBAMA, ordem, determinação do Exmo. Sr. Juiz Eleitoral da Comarca, em CATALÃO-GO. Muito educado, coincidência, minuto e meio uma viatura da Polícia Militar com dois Profissionais, estacionou NA CALÇADA, porta da Escola.

    Claro, CAUTO que sou, cumprimentei os dois conhecidos Profissionais, como o faço todos os dias em minhas caminhadas – quando os encontro no metiê deles, e fui protestar DENTRO DA MINHA CASA.

    Transparência é tudo. Até este momento, sequer os Profissionais de Jornalismo que entrei em contato, “entenderam” por entrevistarem A AUTORIDADE, sobre O FATO.

    – CUMPRA-SE !!! CALADO !!!

    Paciência.

    Que A EFICIÊNCIA fique para a PRÓXIMA.

    Atenciosamente,
    Janis Peters Grants.

    https://www.tse.jus.br/imprensa/noticias-tse/2020/Novembro/aplicativos-do-tse-permitem-acompanhar-os-resultados-das-eleicoes-2020

  2. Anônimo disse:

    O meu deu certinho digitei cinco zeros e aí deu nulo. Para prefeito saiu certinho apareceu o rosto do candidato confirmei e The End.
    Esse negócio de sumir é meio complicado, pode ter ido para sete além, que é um universo paralelo, pode ter sido arrebatado. Talvez a urna pode ter sido programada para ser assim, tem que saber é lá no STF.
    Janis, sabe o que eu descobri no seu texto? Que tem começo, meio e fim. Sinônimo, palavra francesa, alguma figura de linguagem. Tem que saber se aí em Catalão também aconteceu isso.

  3. Anônimo disse:

    ERRATA quanto a Sigla.
    Não, quanto a eleições, o órgão maior é o STE.
    Como que sumiu, não é o Triângulo das Bermudas. Lá é que somem barcos, aviões. Tem que saber é lá no Supremo Tribunal Federal, porque as urnas trabalharam nesses moldes.

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