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Câmara Jovem: projeto objetiva despertar o interesse político em jovens araguarinos

sex, 31 de outubro de 2014 09:30
Após as palestras, os estudantes se reúnem para debater a importância da participação no cenário político de Araguari. Foto: Divulgação

Após as palestras, os estudantes se reúnem para debater a importância da participação no cenário político de Araguari. Foto: Divulgação

DA REDAÇÃO – As escolas estaduais de Araguari estão recebendo uma série de palestras a respeito da participação de adolescentes e jovens nas demandas políticas da cidade. A iniciativa faz parte do projeto Câmara Jovem, idealizado pelos vereadores Paulo do Vale (PV) e Wesley Lucas de Mendonça (PPS).

A mobilização visa possibilitar o desenvolvimento dos alunos por meio de estratégias que promovam a interdisciplinaridade, favorecendo o interesse do jovem pela política e a compreensão sobre o funcionamento do Poder Legislativo e sua importância.

Os temas são ministrados pelos próprios edis que promovem um debate sobre as principais funções dos vereadores e suas obrigações diante da sociedade. Segundo explicou Wesley Lucas, após esta etapa, as escolas irão promover eleições internas a fim de escolher um vereador e um suplente entre os alunos de 8º ano do ensino médio ao 1º colegial.

No mês de dezembro, os estudantes eleitos serão encaminhados à Câmara Municipal para tomar a posse simbólica. Após as nomeações, os alunos deverão debater propostas que serão posteriormente encaminhados à Câmara.

Os vereadores demonstraram surpresa com a receptividade tanto dos diretores quanto dos alunos, que iniciaram debates entre os candidatos aos cargos e confeccionaram títulos simbólicos para os eleitores mirins.

“Com esta medida inserimos os estudantes nas decisões políticas, bem como toda a comunidade escolar. Além de tornar a sociedade mais participativa nos projetos que chegam ao Plenário, o projeto Câmara Jovem é ainda uma forma de auxiliar os vereadores na criação de novos projetos em benefício da população, uma vez que estarão cientes das necessidades de cada região por meio dos alunos,” finalizou o vereador Wesley Lucas.

1 Comentário

  1. Janis Peters Grants disse:

    Prezados Leitores,

    Brilhante iniciativa em se envolver e incentivar a coletividade na verdadeira operação do Controle Social, que é exatamente a participação efetiva da população nos atos do Gestor do Município e seus respectivos Agentes Fiscalizadores.

    A estratégia e a logística da política, não rara as vezes, transforma os agentes fiscalizadores – o Legislativo – em agentes facilitadores do Executivo, e nada mais democrático do que a vigilância e monitoramento desta relação interpessoal entre os Poderes, cujos interesses primordiais devem ser os dos Munícipes, pelo entendimento da maioria da coletividade.

    Recentemente, após fazer uso da palavra na Tribuna Popular na Câmara do município que resido, explanando exatamente sobre critérios e a emissão de Alvarás de Localização e Funcionamento de estabelecimentos cujas atividades emitam barulhos ou ruídos que causem impactos na vizinhança residencial, absolutamente sem o devido controle por parte do setor da Prefeitura, como laudos, aferição com decibelímetro e outros critérios para tal liberação, ao finalizar meu exercício democrático e retornar ao local reservado à população, cujo REGIMENTO INTERNO exige comportamento e silêncio absoluto enquanto o Presidente da Casa de Leis não solicitar ou conceder a palavra novamente, cheguei a suportar e ouvir de um dos Nobres Edis, que “… se eu desejasse avaliação ou alteração de alguma Lei, que eu entendesse que ali, a lei eram eles, portanto, que me filiasse a algum partido, participasse de um Pleito, e – ganhando nas urnas – aí sim, que eu sentasse ali, naquela Tribuna, e redigisse ou alterasse as Leis…”.

    Evidentemente que respeitando a inviolabilidade de um VEREADOR, não deixei de pensar baixinho o quanto democrática foi a atitude daquela Excelentíssima e Nobre Autoridade…

    Muito bom permitir experiências, e levar ao conhecimento de jovens que muito provavelmente ainda nem são eleitores, a terminologia, formas de tratamento, posturas e condutas sob absoluta pressão, razões póliticas, manifestações e tudo que orbita os processos democráticos – no caso em questão, entre os Poderes Legislativo e Executivo, onde certamente o único e maior CRIME cometido por parte do Cidadão, é o medo, o receio, a omissão ou timidez na hora de se cobrar pela contrapartida ao VOTO, ou seja, pelo retorno em Serviços Públicos de qualidade, que não é favor algum, muito pelo contrário, É OBRIGAÇÃO DE NOSSOS REPRESENTANTES PÚBLICOS, OS NOSSOS GESTORES.

    Atenciosamnte,
    Janis Peters Grants.

    Operador do Controle Social.
    ( Ou, se preferirem, pedra no sapato do Legislativo daqui… )

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