Assembleia pode decidir sobre paralisação do transporte coletivo em Araguari
sáb, 25 de janeiro de 2020 05:40Da Redação
A população voltou a ser assombrada pelo receio de que aconteça a paralisação do transporte coletivo em Araguari. Informações extraoficiais dão conta de que os funcionários da empresa CAF – Transportes e Utilidades Eireli, responsável pelo serviço no município, estariam descontentes com seus salários e, diante disso, almejam um acordo salarial. Para tratar do assunto, o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Uberlândia, decidiu convocar os motoristas, fiscais, mecânicos, auxiliares de escritório e os demais trabalhadores para participarem de uma Assembleia Geral Extraordinária.
A reunião acontecerá no próximo dia 25, às 18h30, na praça Benito Felice, número 100, bairro Paraíso. De acordo com o Sindicato, durante a assembleia serão discutidos assuntos referentes ao salário dos funcionários, além da possível paralisação caso não seja realizado acordo junto à empresa. Diante disso, a reportagem entrou em contato com o diretor da CAF, Henrique Alves Meireles Ferreira.
Segundo ressaltou, a empresa ainda não foi notificada sobre a mobilização. “Entrei em contato com o Sindicato e agendei uma reunião na próxima semana para os devidos esclarecimentos, mas aproveito para ressaltar que todos os vencimentos têm sido feitos devidamente, estamos cumprindo com os benefícios e os direitos trabalhistas de todos os funcionários e não temos ciência de reclamações ou possíveis situações que motivem uma paralisação.”
A CAF possui sede em Araguari e foi a vencedora do processo licitatório para a prestação do serviço de transporte coletivo urbano, distrital e rural de passageiros, realizado em 2017 e, assim, assumiu o transporte coletivo pelo prazo de dez anos. Em média 150 mil passageiros são transportados mensalmente pelo serviço. Diante da possibilidade de paralisação, os usuários do transporte voltaram a cobrar uma posição do governo municipal quanto às melhorias anunciadas para o serviço, principalmente no que se refere à promessa de campanha garantindo o transporte coletivo gratuito para a população.
Conforme apurou a reportagem, na época da licitação, a administração municipal também divulgou que no edital do processo licitatório estaria incluso o benefício. “Os eleitores do prefeito acreditaram que o ônibus seria de graça e assim, ele conseguiu muitos votos, pois, as pessoas dependem desse serviço, principalmente quem mora nos bairros mais afastados da região central da cidade. Sendo promessa de campanha podemos dizer então que foi uma propaganda enganosa desse governo e vamos continuar enfrentando os problemas sem ter o respaldo da prefeitura,” ponderou uma moradora do bairro Brasília, que utiliza o transporte coletivo para trabalhar no Centro.
Os usuários também comentaram a possível paralisação e lembraram que em 2017, o transporte coletivo ficou paralisado por mais de 20 dias. Na época, o serviço era executado pela empresa Directa Transporte LTDA, conhecida pelo antigo nome: Sertran (Sertãozinho Transporte Coletivo). “A paralisação afetou a rotina de muitos araguarinos. Lembro-me que utilizamos bicicletas para chegar ao trabalho ou pagamos mototáxi. Agora, a expectativa é que o transporte público continue normalmente, caso contrário, será um verdadeiro transtorno,” disse Paula Cristina da Costa, que reside nas proximidades do bairro Amorim.
Na época, a paralisação ocorreu pela falta de pagamento salarial aos funcionários. Problemas como o débito da empresa com os planos de saúde e odontológico, além de FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) e férias também estavam entre as reclamações feitas pelos funcionários para a Sindttrans.
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Transporte grátis somente para quem não tem condições de pagar. Se for dar transporte de graça para a cidade inteira pode mandar os ônibus todos embora, porque ninguém dá conta. É lógico que ficou parado, primeiro teve que dispensar a fraudulenta. Parece que tem gente que não está gostando dessa empresa atual trabalhar direito. Certamente está arranjando um jeito de fazer com que a mesma se pareça com a fraudulenta passada. Como se diz um porco sujo, não quer ficar sujo sozinho.