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“Não pode ficar impune,” afirma Delegado Regional de Polícia Civil sobre morte de agente penitenciário

sex, 26 de agosto de 2016 05:52

Da Redação

O delegado Hamilton Tadeu de Lima, chefe do 9º Departamento de Polícia Civil, afirmou que estão em andamento as investigações para identificar os autores do assassinato do agente penitenciário Luciano Lucas dos Santos, de 43 anos. Funcionário da Penitenciária Pimenta da Veiga, ele foi morto a tiros dentro de seu carro no dia 17 de agosto, enquanto voltava do trabalho.

Hamilton Tadeu de Lima, chefe do 9º Departamento Regional de Polícia Civil

Hamilton Tadeu de Lima, chefe do 9º Departamento Regional de Polícia Civil

 

Nesta quarta-feira, 24, um jovem de 19 anos baleado no bairro Morumbi, zona leste de Uberlândia, foi apontado como o principal suspeito do assassinato. O jovem também seria suspeito de outros homicídios na cidade, incluindo o de Wender Paula Dias, de 34 anos, em uma lotérica no bairro Aparecida, setor central da cidade, em junho deste ano.

A Polícia recebeu uma denúncia anônima dando notícia que o rapaz era tido como autor de outros crimes. O suspeito teria participado de uma troca de tiros no Morumbi, que terminou com a morte de outros dois homens. Ele foi socorrido e está internado no Hospital de Clínicas da UFU.

Ele foi socorrido pelo próprio pai e levado ao Pronto-Socorro do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia, onde passou por cirurgia e está sob escolta. O estado dele é estável.

Na manhã de ontem, a PM cumpriu mandados de busca e apreensão baseados nas denúncias anônimas. Uma das testemunhas disse que o jovem assumiu publicamente a autoria deste e de outros assassinatos. Na casa dele, nada de ilícito foi encontrado.

Em outra residência, os policiais apreenderam uma pistola automática 9mm, semelhante à utilizada na morte do agente penitenciário. Um homem foi preso e disse que guardava a arma a pedido do rapaz.

Segundo o delegado, todas as providências estão sendo tomadas e a Polícia Civil está trabalhando com o apoio de Belo Horizonte para chegar as prisões. “Na realidade não foi só a morte de um agente. Foi uma afronta ao Estado, a segurança do Estado. Isso não pode ficar impune,” ressaltou.

1 Comentário

  1. Marcos disse:

    UM ESTADO FORTE SE FAZ COM POLÍCIA FORTE!!!

    NOMEAÇÃO IMEDIATA DOS 1341 EXCEDENTES DO CONCURSO DE INVESTIGADOR DA POLICIA CIVIL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

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