Da Redação

Além disso, será promovida mais uma edição do Café com Autismo, que ocorre na noite de hoje, na Casa da Cultura Abdala Mameri

Nesta semana, profissionais da área educacional do município participam do Curso de Intervenção Comportamental e Inclusão para Crianças com TEA e Atrasos do Desenvolvimento. As atividades, que estão sendo viabilizadas no CEM (Centro Educacional Municipal) João Pedreiro contam com a participação de professores que são referências no país sobre o assunto, são eles: Aída Teresa dos Santos Brito, mestre e doutora em Educação e Lucelmo Lacerda, pós-doutorando em Educação Especial.

As atividades são realizadas pela prefeitura e secretaria de Educação por meio do NAI (Núcleo de Apoio a Inclusão) e CEMAPE (Centro Municipal de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação).

 

Segundo informações da diretora do CEMAPE, Cristiane Nery, a parceria entre prefeitura, secretaria de Educação e da titular da pasta de Administração, Thereza Christina Griep, tem como objetivo a formação de profissionais da Educação. “O curso, de 32 horas, tem os olhos voltados para o autismo sendo destinado a professores da educação, monitores e professores regentes que podem, por ventura, vir a trabalhar com crianças com autismo.”

As atividades unem aspectos teóricos, mas sobretudo questões práticas.

“A educação inclusiva ainda é um dos maiores desafios do Sistema Educacional Brasileiro e a formação continuada possibilita ao professor a atualização e a transformação de sua prática profissional dando acesso ao conhecimento e ao exercício da reflexão, permitindo a ressignificação dos princípios e a perspectivas de mudar padrões construídos”, destacou Cristiane Nery.

Para a professora e vice-diretora do CEM Mário da Silva Pereira, Mara Marta Montes Soares, o curso tem sido de excelência, principalmente para os profissionais do AEE (Atendimento Educacional Especializado).

 

“Um dos ensinamentos que tem nos enriquecido como profissionais e que está sendo proposto no curso é o método ABA – análise do comportamento aplicada – isto é, o aluno com autismo precisa de estímulos para aprender a ler, e por isso, é necessário trabalhar com ele mecanismos que contribuam para que haja a alfabetização antes mesmo deste processo iniciar”, afirmou.

Assuntos referentes à adaptação curricular da escola também foram pontuados pela profissional. “Além do currículo da escola é necessário que este aluno tenha seu próprio currículo e portanto deve ser feito um trabalho em conjunto entre professoras, supervisoras e monitoras. Com certeza vamos sair deste curso e iremos aplicar estes ensinamentos”, finalizou.

Café com autismo

Hoje, dia 19, às 19h, na Casa da Cultura Abdala Mameri, acontece mais uma edição do Café com Autismo. A ação é promovida pela prefeitura por meio da secretaria de Educação em parceria com a APAE (Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais) Escolinha “Vovó Corina” e API (Autismo – Possibilidades e Intervenções).  O evento é voltado aos pais de criança com TEA (Transtorno do Espectro Autista) e contará com palestras ministradas pelos professores: Aída Teresa dos Santos Brito, mestre e doutora em Educação e Lucelmo Lacerda, pós-doutorado em Educação Especial. As inscrições estão sendo feitas na secretaria de Educação (telefone de contato: 3690-3239).