Moradores da zona rural pedem alternativas diante de dificuldades com pedágio
qua, 10 de junho de 2015 06:29Da Redação
Situação foi levada essa semana ao Ministério Público Federal
Há dois meses, os condutores que circulam pela BR-050, entre Araguari e Uberlândia, passaram a lidar com uma nova realidade. Se por um lado o pedágio instalado entre os municípios pode ter ampliado a segurança na rodovia, por outro rendeu dificuldades para quem reside na zona rural.

Concessionária estuda construção de retorno para comunidades rurais
É o caso dos moradores da região de Florestina, Campo Redondo e Água Clara. Desde o início da cobrança, as comunidades se desdobram para circular pelo trecho, desembolsando dois pagamentos a cada vez que deixam o setor. Em busca de reverter a situação, representantes da concessionária responsável, MGO Rodovias, receberam na manhã terça-feira, 9, a visita do prefeito Raul Belém (PP). Na ocasião, foram debatidas todas as dificuldades enfrentadas pela população, além de uma alternativa levada essa semana ao Ministério Público Federal.
Ao menos, foi o que relatou o chefe do Executivo. Em entrevista ao Jornal Gazeta do Triângulo, Raul Belém reconheceu os desafios diante da situação, mas atribuiu o encontro como o primeiro passo para agilizar uma solução aos moradores.
“Estivemos na MGO, onde pegamos o documento protocolado essa semana junto à Procuradoria Geral da República, sobre a possibilidade de construir um retorno para evitar que a comunidade pague até duas vezes pelo pedágio. Foi um momento muito importante, principalmente, pois a empresa se propôs a fazer o estudo de viabilidade técnica para o retorno. Mesmo assim, a obra depende da entrega do trecho pelo DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes). Por isso, nos comprometemos em buscar medidas para que eles recebam o mais breve possível”, afirmou.
Nesta quarta-feira, 10, o prefeito volta a se reunir com representantes da MGO Rodovias. Desta vez, o encontro deve contar com a participação de aproximadamente 200 moradores da região, os quais serão esclarecidos sobre a realidade atual e os próximos passos para reverter a situação.
Além da entrega da rodovia pelo DNIT, a concretização de uma medida também passa pela aprovação da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), que precisa reconhecer a necessidade do serviço. O assessor de comunicação da empresa, Sérgio Luccas, também ponderou acerca da importância do estudo.
“Devemos analisar cada detalhe que o levantamento vai apontar, uma vez que podem surgir problemas durante o processo. Por isso, é necessário haver algo que atenda exclusivamente aos moradores daquela região, sem impactar outros usuários da rodovia. Estamos no aguardo de um retorno para avaliar o que pode ser feito, pois não podemos criar a possibilidade de uma rota de fuga ou algo que prejudique o tráfego e a segurança. Precisamos tentar ver a melhor forma de resolver essa questão”, ressaltou o assessor, que descartou a abertura de uma estrada na região.
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