Meninas do Brasil encaram o favoritismo das francesas no domingo
sáb, 22 de junho de 2019 05:11Da Redação
A Seleção Brasileira tem uma pedreira pela frente pelas Oitavas de Final da Copa do Mundo Feminina. Simplesmente encara a França, domingo, 23, às 16h (horário de Brasília), no estádio Océane, em Le Havre.
O confronto foi definido nesta quinta-feira, após as partidas da terceira rodada do Grupo F da competição, que fecharam a primeira fase do Mundial. Não houve zebras.
A França chega como primeira colocada do Grupo A, com 100% de aproveitamento em três partidas, enquanto o Brasil terminou como terceiro colocado do Grupo C, com duas vitórias e uma derrota na fase inicial.
O retrospecto é totalmente favorável às francesas. Em oito jogos, entre amistosos e partidas de Copa do Mundo, ocorreram cinco empates e três vitórias das anfitriãs. No entanto, quem tem Marta, pode sonhar mais alto, mesmo contra adversárias fortes e apoiadas por sua torcida.
ELENCO FORTE
A França esteve em três edições de Copa do Mundo. O melhor resultado foi a quarta colocação em 2015. Mas mudanças estruturais no futebol local foram cruciais para que, desta vez, elas chegassem a outro patamar.
A federação francesa de futebol passou a olhar de forma mais atenta para as mulheres nos últimos anos. E isso não foi apenas pensando no curto prazo, por se ter uma Copa sediada no país. Houve um trabalho extenso na base e no fortalecimento da liga nacional.
E esse fomento do campeonato local surtiu efeitos importantes, com times fortes que se tornaram referência no cenário mundial. Não por acaso o Lyon coleciona títulos e é o atual vencedor da Liga dos Campeões (tem quatro triunfos seguidos e seis no total). E a base da seleção francesa é formada justamente por atletas da equipe multicampeã.
ROMPENDO BARREIRAS
A técnica da seleção francesa também é um capítulo à parte que merece destaque. Aos 44 anos, Corinne Diacre é uma figura tratada com destaque no país. Ex-atleta, ela jogou pelas Bleues 121 partidas e marcou 14 gols. Foi capitã da equipe francesa que disputou a primeira Copa, em 2003.
No entanto, teve mais destaque quando quebrou paradigmas: foi a primeira mulher a treinar um time masculino na França, ficando no comando do Clermont Foot Auvergne 63, da Ligue 2, por duas temporadas. Na seleção feminina, Diacre é unanimidade entre atletas e opinião pública, que valorizam seu trabalho consistente nos últimos dois anos.
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Encararam de cabeça erguida e fizeram um ótimo jogo. Só um senão, alguém viu o técnico da seleção brasileira feminina? Eu vi foi um zumbi nas lateral do campo.