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Meio Desligado – Massacre de Orlando e o oportunismo dos desarmamentistas

qua, 15 de junho de 2016 05:43

meio desligado

O mundo todo se chocou com o atentado terrorista que terminou com a morte de 50 pessoas numa boate gay chamada Pulse, em Orlando. Outras 53 ficaram feridas. É a maior tragédia da história moderna dos Estados Unidos e o pior ataque contra a comunidade LGBT. Não vou mencionar o nome do assassino nesse artigo. Ele, assim como outros, não merece ter seu nome lembrado e nem a fama que ganham, motivação para que mais atentados ocorram.

Fiquei profundamente incomodada com alguns comentários que vi na internet. Que o fruto dos ataques era a homofobia, disseminada por Trump e Bolsonaro. Mas a internet é realmente um esgoto então não é de se estranhar que os inteligentinhos cheguem às conclusões mais variadas e absurdas possíveis.

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Mas de líderes mundiais e aspirantes a líder de uma superpotência mundial, infelizmente, a gente espera mais. Barack Obama e Hillary Clinton usaram o atentado para defender o controle de armas. Os cidadãos americanos são os mais armados do mundo e usufruem de índices de criminalidade muito mais amenos do que os nossos, praticamente incomparáveis. E atribuir o massacre a permissividade na venda de armas, de alguma forma, é tirar a responsabilidade individual do atirador e até mesmo do terrorismo, que não depende da legalidade de armas para acontecer. Desde quando mentes doentias respeitam leis?

Se por um lado os democratas novamente exploraram a chance de colocar em debate a restrição na venda de armas (vale ressaltar que as ações de fabricantes subiram nesses últimos dias, devido ao medo dos cidadãos que preferem se precaver caso isso aconteça), Donald Trump perdeu a chance de ficar calado ou soltar um “viu como eu estava certo sobre o terrorismo islâmico?”.

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Até vejo que sim, há uma certa tolerância aos extremistas islâmicos. Sim, a mídia minimiza a ameaça terrorista e os esquerdistas abafam os crimes cometidos por muçulmanos (boa parte deles não pertence ao Estado Islâmico, mas está aterrorizando cidadãos europeus com atos de violência). Mas apesar da discussão ter surgido, esse tipo de fala do Trump soa tão grosseira e insensível com as famílias das vítimas. Como se apesar de toda essa desgraça que aconteceu, ele tivesse o contentamento de estar com a razão sobre o menosprezo à ameaça terrorista.

A comunidade LGBT atribuiu o atentado à homofobia. Mas seria muito reducionismo analisar as razões que levaram o assassino a cometer tal brutalidade apenas por essa ótica. Ele era muçulmano. O Ocidente não pode fechar os olhos para o que está acontecendo, tampouco a esquerda, que acusa qualquer um de ser “islamofóbico”. Por que a arma tem a ver e a religião não? Sinceramente, não dá pra ancorar a matança nem em uma e nem em outra.

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3 Comentários

  1. Igor Bruno disse:

    Quanta bobagem!
    O próprio texto se contradiz e não diz nada.
    Seus textos precisam passar por um crivo antes de “jogarem” na rede. Chega a zombar da inteligencia dos leitores.
    Lamentável!

  2. Antônio Marcos de Paulo disse:

    LIXO!!!

  3. Jair Orlando da Matta Mendes da Costa disse:

    Esclarecidos os fatos fica tudo bem transparente.
    O psicopata tinha tendências homosexuais segundo a noiva e a ex-esposa.
    Mais claro ainda, um companheiro do pobre coitado esclarece tudo afirmando que realmente o assassino tinha contraído HIV em relações homoafetivas com latinos, e daí vinha o ódio.
    Mas explica aí, qual era a intenção da matéria? Dizer que a motivação dele era lgbtfobia ou xenofobia? Terrorismo ou o quê?
    Na verdade, parece que o que seria interessante é criar logo um texto dizendo que o mundo seria perfeito com Trump nos EUA e Bolsonaro no Brasil. Pena que o Bolsotário está mais perto da cadeia agora do que das eleições.

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