Meio Desligado – Indicados ao Oscar 2016 – Perdido em Marte
qua, 27 de janeiro de 2016 08:25Como sobreviver sozinho em um planeta hostil? A julgar pelo que o diretor Ridley Scoott apresentou ao longo de quase duas horas e meia, a resposta é: fácil. O astronauta Mark Watney, vivido por Matt Damon (os trocadilhos com O Resgate do Soldado Ryan estão sem graça, mas fazem jus à falta de inspiração desse filme) é dado como morto pelos colegas após dificuldades em uma missão a Marte. Para se manter vivo e encontrar uma maneira de se comunicar com a Terra, o “marciano” poderá contar apenas com sua inteligência, persistência e criatividade própria.
Confesso que ainda tenho pouco conhecimento sobre filmes de ficção científica. Apesar de ver alguns clássicos e outros mais recentes, acredito que pouco posso opinar à respeito disso, mas esse pouco é mais do que suficiente para saber que, numa ficção científica, uma situação extrema como essa não pode excluir elementos da realidade que façam com que ela pareça verossímil. Como as leis da gravidade, por exemplo.
É normal que um filme tenha erros científicos, mas neste longa, eles facilitam e muito a vida do astronauta. Mas não é justamente o oposto disso que o filme propõe? O planeta Marte onde o astronauta vive não parece tão hostil assim. As soluções que ele encontra para as dificuldades que vão surgindo são mirabolantes, como concertar seu habitat inflável com fita tape e furar sua luva para fazer um propulsor.
A “rotina” de estar a todo momento antecipando situações que podem levar a própria morte, o trabalho pesado e a solidão não abalam Watney. Não que ele precisasse travar um monólogo existencial a cada obstáculo que surgisse, mas fica difícil para o espectador comprar a ideia de que alguém nessa situação mantenha-se bem humorado e fazendo piadinhas de dar inveja em youtubers de 17 anos.
Perto do grandioso Gravidade (2013) e de Interestelar (2014), Perdido em Marte fica irrelevante. Um filme que será rapidamente esquecido e não deveria estar na categoria de melhor filme do Oscar, mas mereceu os dois prêmios que ganhou no Globo de Ouro – Melhor Filme de Comédia e Melhor Ator de Comédia.
Festival Pegando Fogo
Em sua 7ª edição, o festival de música independente agira o Vitrola Ambiente Cultural nesta sexta, 22, com direito a atração internacional. É a banda Terrordome, que vem da Polônia para sua primeira turnê no Brasil. Eles são considerados uma das promessas da nova geração do Thrash Metal, se apresentando em festivais Anthrax, Sepultura, entre outros.
A banda Uganga lançará em vinil seu mais recente álbum, Opressor. E completando a noite, Lava Divers, banda de rock alternativo que tem feito shows pelo país e vem conquistando seu espaço no cenário nacional. Conheça mais sobre as bandas em:
UGANGA – https://www.facebook.com/ugangaband
TERRORDOME – https://www.facebook.com/terrordomeband
LAVA DIVERS – https://www.facebook.com/lavadivers
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