Quarta-feira, 11 de Setembro de 2024 Fazer o Login

Meio Desligado – Hoje é dia de rock, bebê!

qua, 13 de julho de 2016 05:35

meio desligado

O dia 13 de julho é conhecido como o Dia no Rock, data que passou a ser celebrada a partir de 1985, quando artistas e bandas promoveram um festival beneficente chamado Live Aid, que visava angariar recursos para ajudar a combater a fome na Etiópia. Subiram ao palco The Who, Queen, David Bowie, Paul McCartney, Bob Dylan, Elton John, Phil Collins, Dire Straits, B.B. King, Tom Petty, Eric Clapton, Mick Jagger, INXS, Black Sabbath (na formação original!), Led Zeppelin, entre outros.

.

Hoje é dia de rock, bebê!

 

Quase 200 mil pessoas, em um estádio na Inglaterra e outro nos Estados Unidos, e aproximadamente, 1,5 bilhão de telespectadores pelo mundo, acompanhou pessoalmente ou pela TV o evento liderado pelos músicos Bob Geldof e Midge Ure. Também foram realizadas apresentações modestas na Austrália, Rússia e Tóquio.

Apesar de se chamar “Dia Mundial do Rock”, só os brasileiros comemoram essa data. O impacto do Live Aid foi tão grande que convencionou a comemoração por aqui, mesmo sendo completamente ignorada em todo o mundo. Talvez outros países comemorem o rock em data diferente. Vai saber.

CINCO LIVROS SOBRE ROCK

“O pequeno livro do rock”: para quem gosta de rock e quadrinhos, o trabalho do francês Hervé Bourhis é imperdível. Ele ilustrou e compilou a história do rock ano a ano, destacando não só o rock propriamente dito, mas também influências de outros estilos no gênero, um pouquinho de cinema e literatura para contextualizar. O formato do livro é de um LP 45 rotações. O preço também é baratinho.

“Mate-me por favor”– A bíblia do punk rock. “Please Kill Me” é um livro escrito por Larry ‘Legs’ McNeil e Gilliam McCain. Vai desde a gênese do que se convencionou chamar de punk, percorrendo camarins, shows e momentos importantes da pequena cena artística nova iorquina. São centenas de entrevistas. Para quem quer saber mais do assunto, é altamente recomendável.

“Commando – a auto biografia de Johnny Ramone”: se os Ramones permaneceram juntos por tanto tempo, com certeza isso se deve ao “general” Johnny, que desenvolveu um estilo de palhetada único. E se engana quem pensa que ele segue a linha liberal-não-tô-nem-aí de outros nomes do punk: o guitarrista era de direita. Mais do que isso, o livro como um todo reflete o ponto de vista de alguém que diz o que pensa, mesmo que isso possa parecer estranho ou chocante.

“Reações psicóticas”: uma antologia de artigos do crítico musical Laster Bangs organizada por Greil Marcus. Bangs (1948-1982) é um dos, senão o melhor crítico de rock de todos os tempos. Não porque concordo 100% com ele, mas porque jamais vi alguém usar as palavras tão bem para descrever a essência das bandas e discos que estão rolando. Destaque para a épica batalha verbal com Lou Reed e a impagável análise do Jethro Tull. É um livro bem escrito e acima de tudo muito divertido.

“Barulho: uma viagem pelo underground do rock americano”: a viagem do jornalista brasileiro André Barcinski pelos Estados Unidos no começo dos anos 90 rendeu excelentes entrevistas com mitos do rock, além de fotos dos shows, bastidores, discos e entrevistas, registradas pelo próprio. Acho que o bom senso de Barcinski é um de seus fortes nas críticas.

Nenhum comentário

Deixe seu comentário: