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Meio Desligado entrevista: Marcello Quintanilha

qua, 6 de agosto de 2014 00:00

Na edição do dia 23 de julho, a coluna falou sobre o lançamento de Tungstênio, o trabalho mais recente do quadrinista Marcello Quintanilha. Com um trabalho consistente bastante pessoal, o artista brasileiro se destaca entre muitos de seus conterrâneos famosos, como dito anteriormente. A Meio Desligado conseguiu uma entrevista por e-mail com Quintanilha, que mora em Barcelona. Confira abaixo:
md quintanilha

Os primeiros trabalhos seus que a gente conhece são da revista de terror Bloch. Eram um pouco diferentes deste estilo que o consagrou. Por que você mudou? Como foi essa “transição”?
Ela foi decorrência da maneira como passei a entender meu trabalho naquele momento, ou seja, passei a me referenciar em minhas próprias experiências, rompendo com as influências externas.

Por que você parou de assinar Gaú?
Porque o nome Gaú estava atrelado a uma dinâmica na qual os quadrinhos não eram minha atividade principal. Os quadrinhos tinham, portanto, papel secundário como meio de vida. Com o passar do tempo, no entanto, pude assumir o quadrinho como atividade principal na minha vida, o que fez com que assinar trabalhos sob pseudônimo perdesse todo o sentido.

Você usa referência fotográfica?
O correto seria dizer “documentação”, na medida em que as referencias fotográficas podem significar também o emprego da foto como base para imagens, o que não é o caso. Sim, trabalho com ostensiva documentação, pois minhas histórias apresentam também um forte caráter documental.

O que o Tungstênio tem de diferente dos seus trabalhos anteriores?
Trata-se de minha narrativa mais longa até aqui. Consequentemente, a história expõe de forma mais ampla os conflitos entre os personagens.

 Você continua em Barcelona?  Tem publicado coisa nova por aí?
Sim, estou em Barcelona e no momento trabalhando especialmente com animação
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Produtora de “Chihiro”, Studio Ghibli anuncia hiato

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Conhecido pelas animações “A viagem de Chihiro”, “Meu amigo Totoro” e “O castelo animado”, entre outros, o Studio Ghibli anunciou no domingo, 3, que entrará em hiato. O produtor Toshio Suzuki disse que a empresa precisa se reestruturar e não fará novos filmes nos próximos anos. A notícia chega após quase 1 ano do anúncio da aposentadoria de Hayao Miyazaki, cofundador do Studio Ghibli e mente pensante por trás das principais criações da produtora.
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Vem aí: Tomorrowland Brasil

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Fãs de música eletrônica estão a mil com a notícia. O famoso festival belga, por onde passaram nomes como David Guetta, Steve Aoki, Avicii, Tiësto, AfroJack, Fatboy Slim e Swedish House Mafia, vai ganhar uma edição brasileira no ano que vem. Será em uma fazenda em Itu, no interior de São Paulo, nos dias 1, 2 e 3 de maio de 2015. Com capacidade para um público de 60 mil pessoas, a estrutura terá seis palcos para receber 150 atrações. O pré-registro para compra de ingressos vai até 5 de setembro e as vendas começam um dia depois, às 12h pelo site: www.tomorrowlandbrasil.com
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Novo álbum de Jack White é o vinil mais vendido em duas décadas

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“Lazaretto” se transformou no maior êxito deste ano e de outros 20. Vendeu 60 mil cópias nos EUA, segundo a revista “Billboard”, que se baseou em números da SoundScan. O cantor desbancou “AM”, da banda Arctic Monkeys, segundo vinil mais vendido do ano, com 29 mil cópias e também de “Random Access Memories”, do Daft Punk, o mais vendido de 2013. Um número tão expressivo não foi registrado desde “Vitalogy” (1994) da banda Pearl Jam.

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