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Mais um traficante é condenado em Araguari

qui, 3 de julho de 2014 00:12

Jovem comercializava entorpecentes no bairro Santa Helena

DA REDAÇÃO – Um jovem de 26 anos foi condenado por comercializar drogas em Araguari, conforme decisão do juiz Ewerton Roncoleta, titular da Primeira Vara Criminal da comarca. D.C.O. pegou 5 anos e 10 meses de reclusão, além de 583 dias-multa, no regime inicialmente fechado e sem o direito de recorrer da sentença em liberdade, até porque permaneceu preso durante toda a instrução criminal e não houve fato novo que motivasse a soltura.

O magistrado ressaltou que, pelas provas obtidas, verificou-se que D.C.O. praticou a conduta de trazer consigo drogas sem autorização legal. “Portanto, não é possível, como pretende a defesa, acolher o pedido de absolvição ou de desclassificação do delito para a forma menos gravosa, sendo irrelevante, ante a coerência observada entre os elementos probatórios, o fato de ser o acusado usuário de substâncias entorpecentes”.

De acordo com Ewerton Roncoleta, “o testemunho de policiais envolvidos na apreensão da droga e na prisão em flagrante detém plena eficácia probante, uma vez que em nenhum momento restou demonstrado qualquer interesse dos agentes em prejudicar o acusado”.

O juiz observou ainda que é fato público e notório da comunidade araguarina, que a rua Circular, no bairro Santa Helena, é conhecida como local para o comércio clandestino de entorpecentes e uso de drogas, o que ensejou a abordagem de D.C.O.

OS FATOS

Narra a denúncia que, em 3 de dezembro de 2013, por volta das 23h, na rua Circular, o denunciado D.C.O. trazia consigo substância entorpecente, sem autorização legal ou regulamentar, visando à mercancia.

Segundo consta, policiais militares estavam em patrulhamento pela referida via quando avistaram D.C.O. e outro rapaz em atitude suspeita, porém o denunciado, ao perceber a presença dos policiais, tentou evadir, sendo capturado nas proximidades.

Ato contínuo, os militares fizeram busca pessoal nos envolvidos, encontrando com D.C.O. 23 pedras de crack, além de R$ 25,00, e com o outro investigado, duas pedras da mesma substância.

Consta que o rapaz confessou ser usuário e teria adquirido a droga de D.C.O, minutos antes da abordagem policial.

O acusado – que possui também processos pela prática de crimes contra o patrimônio, tentou liberdade provisória no Tribunal de Justiça de Minas Gerais, mas não conseguiu êxito.

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