Mais um acidente com animal na pista em rodovia do município de Araguari
sex, 27 de janeiro de 2017 05:43Da Redação
Segunda-feira, 6h, um médico de 24 anos, residente em Araguari, seguia para a cidade goiana de Caldas Novas. Na altura do quilômetro 129 da MG-223, se deparou com um cachorro de grande porte atravessando a pista na maior tranquilidade. Ele contou que dirigia seu Ford/Focus em velocidade moderada, tentou frear, mas em função de outros veículos na rodovia, não foi possível evitar o atropelamento.
Essa ocorrência teve final feliz para o jovem motorista, apesar de danos materiais, no entanto, a presença de animais na pista, como bois, vacas, cavalos e outros requer muita atenção dos condutores que trafegam pelas rodovias estaduais da região de Araguari e de outras partes de Minas Gerais.
Existem muitas propriedades rurais às margens da rodovia, aumentando o risco de animais saírem para as estradas e se envolverem em sinistros. A Polícia Militar Rodoviária orienta que os motoristas podem reduzir as chances de evitar esse tipo de ocorrência colocando em prática lições de direção defensiva. A recomendação é respeitar a sinalização de advertência e tomar cuidado com manobras que podem agravar os danos.
Em todas as rodovias estaduais que passam por Araguari (223, 413, 414 e LMG-748) existem placas de advertência sobre a presença de animais na pista, mas, pela extensão das pistas, o ideal seria reforçar a sinalização. Além disso, coloca-las em locais com maior índice de acidentes.
Por meio de assessoria, o Departamento de Estrada de Rodagem (DER-MG) esclareceu que realiza o trabalho de fiscalização e campanhas educativas de segurança no tráfego, mas nenhuma fiscalização específica sobre animais nas rodovias. “Nós não temos nenhuma ação pontual sobre o controle e fiscalização dos animais nas rodovias. Mas, quando avistamos os animais soltos em determinada região, entramos em contato com a prefeitura do município para a retirada deles. Independente do animal estar vivo ou morto é feito o procedimento de apreensão e retirada, além de um trabalho de orientação com o dono do animal, para a segurança dos condutores de veículos e do animal”, explicou.
O Código de Trânsito Brasileiro não prevê multa para quem deixa animais soltos nas rodovias, mas o dono pode ser responsabilizado judicialmente pelos danos.
OUTROS CASOS
Em setembro do ano passado, na rodovia de acesso à região da Contenda, um produtor rural de 51 anos conduzia sua caminhonete à noite pela LMG-748. Na altura do quilômetro 5, animais bovinos atravessavam a pista. Ele conseguiu desviar de dois, mas um acabou atropelado. O motorista e os passageiros não se feriram.
Duas semanas antes, na MG-223, o condutor de um GM/Celta retornava do estado de Goiás e atropelou uma mula, no quilômetro 116. O animal se assustou e correu, sendo atingido por um VW/Gol, que trafegava em sentido contrário.
No mês de julho, um jovem de 28 anos dirigia seu I/Citroen, placas de Araguari, sentido MG-223/BR-050, quando se deparou com um cachorro de grande porte na estrada. Para evitar o atropelamento, saiu da pista, desceu num barranco e bateu contra algumas árvores de médio e pequeno portes. Ele escapou ileso, mas o veículo ficou bastante danificado.
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Sabemos que é recorrente animais nas rodovias, as fazendas são construidas proximas as cercas. Mais assim, escrever na materia “Essa ocorrência teve final feliz para o jovem motorista…” e para o animal?
Temos mais consciencia do que um animal na rodovia, que certamente estava atravessando em busca de alimento. Acho que deveriam repensar na forma como escrevem a matéria. O animal também possui importância.
Quem tem fazendas próximas as rodovias tem que manter os cachorros presos com cordas longas para que eles possam se movimentar. Os fazendeiros tem que preocupar com as cercas danificadas, para que animais como vacas, cavalos não saiam para as rodovias. Na rodovia não é como na cidade que o motorista pode parar a hora que quiser e dirigir a 20 km. Os animais silvestres é mais difícil porque não tem dono e vão precisar de tuneis.