Lixo toma conta de rua no bairro Sibipiruna
qua, 4 de março de 2015 00:10DA REDAÇÃO – O coronel da reserva do Exército, Manoel Valentim, decidiu morar com a família em Araguari há pouco mais de um ano. O oficial buscava encontrar aqui mais tranquilidade, segurança e limpeza, em comparação ao ambiente do Rio de Janeiro, de onde veio. No entanto, a cidade tem deixado a desejar em um desses aspectos.
A família mora na rua Marden Barbosa, bairro Sibipiruna. No final da via existem vários lotes vazios, tomados pelo mato. Esses locais têm servido como uma espécie de lixão para a população, que tem jogado ali todo tipo de lixo. Entulho, pneus, restos de oficinas e de móveis e até lixo doméstico invadem também a rua e atraem a presença de urubus.
A foto que ilustra a matéria foi tirada pelo próprio Manoel Valentim nesta semana. “Ao sair de casa com a família, me deparei com essa paisagem que me lembrou o Haiti,” declarou. Como a rua dá acesso direto à saída para a BR-050, os moradores precisam passar pelo trecho mais afetado pela sujeira.
“A população, por falta de educação e consciência do perigo, vem lançando lixo nas ruas, com presença cada vez maior de cobras, ratos, escorpiões e urubus, além do perigo de proliferação de mosquitos de dengue. Acredito que uma limpeza deva ser realizada, desobstruindo a passagem,” declarou ele.
Antes de entrar em contato com a reportagem e cansado de conviver com pilhas de lixo, o morador enviou um e-mail sobre a situação para os secretários de Meio Ambiente (Odon Naves) e Serviços Urbanos (Humberto Merola), além do prefeito Raul Belém (PP), no dia 19 de fevereiro e não recebeu resposta.
Segundo Humberto Merola, o prefeito lhe informou a respeito do problema, que é recorrente em diversas regiões da cidade. “Notificamos os proprietários para que cerquem os terrenos e a limpeza está em nosso cronograma. Acredito que na semana que vem, entre terça, 10 e quarta-feira, 11, vamos conseguir realizar,” garantiu.
DILEMA
O bairro Sibipiruna não é o único. A situação se repete principalmente no Independência e no Maria Eugênia, mais precisamente na saída para o Capim Branco. “Fizemos a limpeza há 10 dias e hoje está intransitável de tanto lixo. Os carroceiros levam a fama, mas muita gente de carro e até de caminhão faz o mesmo,” ressaltou o secretário.
Para ele, a secretaria de Serviços Urbanos ainda não pode aumentar os esforços para conscientização porque o município não oferece locais adequados para o descarte de lixo, as chamadas Unidades de Recebimento de Pequenos Volumes (URPVs). “Quatro estão prontas e duas ainda em faze final de construção. Estamos cobrando para que a licitação seja iniciada. Elas irão funcionar em pontos estratégicos. Não acredito que a pessoa seja capaz de passar na porta da URPV e jogar o lixo ao lado. Tenho certeza de que esta será a solução definitiva,” concluiu.
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Moro na mesma rua e já fiz inúmeras reclamações sobre o descaso.
A prefeitura sabe do descarte de lixo no local, pois o asfalto está sendo arrancado com a força das chuvas, sendo que a mesma esteve no local e fez um enorme buraco no meio da rua sem qualquer sinalização.
Não temos benefício algum no bairro e para piorar instalaram uma URPV para servir de depósito de lixo na nossa rua.
Ressalto ainda que entendo ser um local inadequado, pois a URPV que está sendo construída fica nos fundos do Frigorífico Santa Lúcia e Frigorífico Mataboi.
Será que foi feito algum estudo de impacto ambienta?
Duvido.