Janeiro Branco
sex, 9 de janeiro de 2015 00:00
1-O que é Janeiro Branco?
Janeiro, simplesmente o primeiro mês do ano que significa um início, várias possibilidades. A cor branca foi escolhida porque simboliza a PAZ, a pureza, a base e a partir da qual tudo é possível, além da cor refletir todas as cores do espectro.
2-Qual a real importância do cérebro?
Tal como o coração, o cérebro merecia igualmente ser alvo de campanhas públicas de prevenção, pois necessita estar saudável para dar o seu melhor.
O estado de saúde mental depende do estado biológico global e cerebral, segundo a Organização Mundial de Saúde, afirma que não existe definição “oficial” de saúde mental; no dicionário médico, saúde mental é “emocional, comportamental, e maturidade social ou normalidade; é a ausência de um transtorno mental ou comportamental; um estado de bem-estar psicológico em que se conseguiu uma integração satisfatória dos anseios instintivos aceitável para si mesmo e de um meio social; um equilíbrio adequado de amor, trabalho, e lazer.
3-Qual o objetivo da campanha?
Janeiro Branco significa ações em saúde mental que é uma campanha idealizada por psicólogos da vizinha cidade de Uberlândia que tem como objetivo primordial convidar toda a nossa sociedade a refletir e desenvolver ações voltadas para o campo da saúde mental com ênfase no bem estar, na qualidade de vida e no equilíbrio existencial.
4-Quais são os problemas de saúde mental mais frequentes?
·Ansiedade
·Mal-estar psicológico ou stress continuado
·Depressão
·Dependência de álcool e outras drogas
·Perturbações psicóticas, como a esquizofrenia
5-Qual a importância das doenças mentais?
Milhões de pessoas em todo mundo são afetadas por desordens mentais, neurológicas e comportamentais, que podem causar um imenso sofrimento, isolamento social, diminuição da qualidade de vida e até aumento da mortalidade.
As pessoas afetadas por problemas de saúde mental são muitas vezes incompreendidas, estigmatizadas, excluídas ou marginalizadas, devido a falsos conceitos.
As pessoas afetadas por problemas de saúde mental são cidadãos de pleno direito. Não deverão ser excluídos do resto da sociedade, mas antes apoiados no sentido da sua plena integração na família, na escola, nos locais de trabalho e na comunidade.
Pouco mais haverá para dizer neste campo, cada um deve entender quando precisa de apoio, seja por perda, desgosto ou outra situação externa o importante é não se isolar, consulte o seu médico, perante sinais ou sintomas de perturbação emocional e lembre-se que somos todos iguais e na presença de sintomas procure o médico e o psicólogo o quanto antes.
6-A dor da rejeição é pior do que a dor física?
O sentimento de rejeição é provavelmente a ferida psicológica mais comum e recorrente nas nossas vidas, afirma o livro “Emotional First Aid” (Primeiros Socorros Emocionais). ”As rejeições são os cortes e arranhões psicológicos que machucam a pele emocional e penetram na carne.” Mesmo com a frequência das ocorrências, o rejeitado pode não conseguir formar uma carapuça – muitos sofrem tanto que a dor lhes inunda de raiva e solapa a autoestima. O ser humano tem necessidade de ser aprovado, de ser aceito. Pertencer a uma sociedade, a uma família, é uma necessidade básica. E a rejeição tira esse direito. Fica um vazio. Dói no peito, parece que estão enfiando uma faca.
Não se trata de figura de linguagem. Em seu livro, Winch cita estudos que, por meio de ressonância magnética, mostram que a dor da exclusão social ativa no cérebro as mesmas áreas acionadas pela dor física.
7-E quanto ao relacionamento amoroso?
O mesmo acontece em relação ao sofrimento amoroso, demonstrou trabalho mais recente, não citado no livro. Em pesquisa feita nos EUA, 40 pessoas que recentemente tinham levado um chute do parceiro foram submetidas a duas experiências: em uma, viram fotos de seus “ex”; na outra, receberam estímulos térmicos semelhantes ao de café quente derramado na mão. Nos dois casos, o cérebro deu respostas similares.
As reações das pessoas, porém, são diferentes. Há aqueles que simplesmente superam, vão em frente, mas também há outros que caem na autocomiseração e na depressão. Sem falar nos casos em que a rejeição se transforma em raiva.
“É uma reação que pode vir da própria depressão. Você está indo para a fossa, então violentamente tenta sair da fossa”.
Em 551 casos de homens que mataram suas mulheres nos Estados Unidos, quase a metade dos crimes ocorreu em resposta a uma separação, constataram cientistas citados no livro de Winch.
8-E quanto à frustração?
As pessoas estão menos capazes de lidar com as rejeições impostas pela vida. Há pessoas que acham que o mundo é uma grande teta e que todos têm de fazer o que elas querem.
O mundo contemporâneo propaga que é possível você ter tudo; se você não tiver, não alcançar, a frustração é maior.
Talvez por isso, as relações sejam mais instáveis. As coisas estão mais passageiras. Em relações amorosas, as pessoas não investem o quanto deveriam investir. Se está difícil, passam para outra.
Mas fica a dor. Que pode ser superada. É preciso encarar a rejeição como um aspecto da vida. E reconhecer que você pode trilhar outro caminho para abrandar a dor.
Não que isso seja simples. Em muitos casos, é preciso buscar ajuda de um especialista. Mas o rejeitado também pode se ajudar. Ouça o que as pessoas falam de você, e não apenas o que você pensa. E não tenha vergonha de falar sobre o assunto. As pessoas não devem ficar trancadas.
9-Quais são os tranquilizantes mais conhecidos?
Os tranquilizantes têm sido usados há milênios. O primeiro deles, e que continua a ser consumido, é o álcool. Atualmente, cada vez mais, diversos outros calmantes são lançados no mercado para alegria dos consumidores aflitos. Uma estatística da Organização Mundial de Saúde, publicada há alguns anos, mostrou um consumo anual de 500 milhões de diferentes psicotrópicos no Brasil.
Desses, 70% eram ansiolíticos, ou seja, medicamentos (geralmente benzodiazepínicos) para diminuir a ansiedade, apreensão, tensão ou medo. Muitas pessoas só dormem após tomarem seu sedativo preferido e, para suportar o dia desagradável que virá, ingerem mais outro calmante diurno. Alguns usam os tranquilizantes para viajar de avião, dançar, namorar, transar, fazer provas, dirigir, dar aulas, casar, isto é, as atividades que podem acarretar certo grau de intranquilidade. Os benzodiazepínicos produzem cinco efeitos principais no organismo: sedativos, hipnóticos, ansiolíticos, relaxantes musculares e anticonvulsivantes. Os efeitos descritos são diferentes conforme o benzodiazepínico, entretanto, as respostas citadas estão presentes em todos os eles. Por exemplo, o Midazolam (Dormonid), Flurazepam (Dalmadorm) e Flunitrazepam (Rohypnol) são benzodiazepínicos com propriedades eminentemente sedativo-hipnóticas; Eles são usados, também no preparo de pequenas cirurgias e exames laboratoriais. Por outro lado, o Alprazolam (Frontal) tem uma ação mais ansiolítica e menos sedativa.
As propriedades descritas acima tornam os benzodiazepínicos úteis no tratamento da ansiedade, insônia, agitação, apreensões, espasmos musculares, abstinência do álcool e como pré-medicação nos procedimentos médicos ou odontológicos.
Alguns benzodiazepínicos (entre eles o Rivotril) são também usados nas crises mioclônicas (contrações musculares súbitas e involuntárias), ausências (perda transitória de consciência), crises convulsivas tônico-clônicas e ainda, no tratamento da Doença do Pânico.
Na maioria das vezes o benzodiazepínico é administrado por via oral, no entanto, ele também pode ser dado por via intravenosa, intramuscular ou retal. Atenção: o pico do efeito (ponto máximo da concentração sanguínea) é alcançada mais rapidamente quando a via de administração for oral e não intramuscular. Assim sendo, havendo necessidade de rapidez, a via oral ou endovenosa é preferível à intramuscular.
10-Quais sãos os maiores efeitos dos benzodiazepínicos (diazepam, rivotril,lexotam,frontal) a longo prazo principalmente em idosos?
Efeitos adversos tardios produzidos pelos benzodiazepínicos incluem uma deterioração geral da saúde mental e física que tendem a aumentar com o tempo. Os efeitos adversos podem incluir também o comprometimento cognitivo, memória recente, bem como os problemas afetivos e comportamentais: agitação, dificuldade em pensar de forma construtiva, perda do desejo sexual,maior, perda de interesse em atividades de lazer e incapacidade de sentir ou de expressar as emoções. Além disso, pode ocorrer uma percepção alterada de si, do ambiente e nas relações sociais. Os efeitos adversos dos benzodiazepínicos são aumentados e os benefícios são diminuídos nos idosos. Os efeitos indesejáveis sobre a cognição neles podem ser confundidos e tratados como resultante da velhice ou de demência (Alzheimer e outras).
Assim, os benefícios dos benzodiazepínicos são menores, e os riscos, maiores nos idosos. Os idosos têm o risco de aumentar a dependência e ficarem mais sensíveis aos efeitos adversos, tais como problemas de memória, sedação diurna, dificuldade de coordenação motora e aumento do risco de acidentes automobilísticos e quedas. O efeito a longo prazo dos benzodiazepínicos e a dependência deles em idosos pode assemelhar-se à demência, depressão ou síndromes de ansiedade e, progressivamente piorar ao longo do tempo.
Os benzodiazepínicos devem ser prescritos aos idosos com cuidado, em doses baixas e por um curto período de tempo O uso a longo prazo dos benzodiazepínicos tem sido associado ao aumento do risco de comprometimento da memória.
11-Qual a importância da música na saúde mental?
A música na vida da gente tem várias funções: vai da mais leve distração até a mais profunda emoção, toca na nossa mente, mexe com o nosso corpo. Ninguém é imune à música. Por isso, a musicoterapia é tão eficaz. Está com raiva da dor e do mundo? Descarrega! A música é um afiado e afinado instrumento para enfrentar as situações da vida e a morte. Do popular “quem canta seus males espanta” a sofisticadas pesquisas, se descobriu a íntima relação entre coisas que são da mesma família: dor, sentimento, sensibilidade, emoção, música. Onde começa um e onde termina o outro? Ainda mais para o brasileiro, imerso em uma cultura tão musical, ali estava um bálsamo para o corpo e para a alma. A dor é muito solitária, e a musica traz companhia. A mais eficiente forma de despistar a dor e depressão é a música. Entre música e dor, o cérebro prefere é a música.Porque a escolha é fácil. A música nos derrete, amolece, mas é muito mais do que relaxamento: é compor, criar, cantar, dançar, tocar, participar. Para um grupo de pessoas, descobrir a música foi um santo remédio para o corpo e principalmente para a mente.
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