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Irmã Augusta Maria Peixoto em destaque

sáb, 19 de julho de 2014 00:30

abertura Cantinho do Mário
IRMÃ AUGUSTA MARIA PEIXOTO é natural de Araguari, nascida aos 16 de maio. Pais: José Antonio Peixoto e Maria das Dores dos Reis. Fez seus primeiros anos de estudos na zona rural e só foi terminá-los assim que recebeu o hábito.

Depois que seu pai faleceu veio para a cidade juntamente com a mãe e os familiares. Trabalhou como costureira por algum tempo. Após o falecimento de sua mãe foi morar com os irmãos.
IRMÃ AUGUSTA MARIA
Como nesta vida não há nada por acaso, o dedo e os desígnios do Criador estão em todas as coisas, ela foi convidada pelas Freiras ou Irmãs do Educandário Lar da Criança para ajudar no trabalho com as crianças do Lar, principalmente em suas ausências.

Cercada por crianças e convivendo com as Irmãs, aos poucos sentiu sua vocação falando mais alto. Finalmente se decidiu, queria ser uma Irmã como as suas companheiras.  Desejava dedicar sua vida a Jesus, amando o próximo e a Deus acima de todas as coisas. Foi para o Noviciado no Rio de Janeiro e se preparou por dois anos retornando assim que assumiu o hábito; finalmente era uma freira da Congregação Filhas de São Vicente de Paulo.

Permaneceu em Araguari por alguns anos prestando serviços à humanidade e a Deus cuidando de crianças, da cozinha e auxiliando na administração do Educandário. Posteriormente foi transferida  para Campina Verde onde esteve por cinco anos, administrando a lavanderia, a cozinha e serviços gerais.  Voltou a Araguari para trabalhar na Sociedade São Vicente de Paulo, cuidando dos internos e auxiliando também no Educandário.

A Irmã Augusta foi muito econômica na exposição de sua vida, muito humilde e com uma sinceridade rara fez entender que o importante é servir a Deus.

Mas nossa nova amiga é muito mais do que este breve relato, seus amigos lhe têm uma verdadeira veneração, pelo seu exemplo de vida, dedicação e amor ao próximo. Dizem que sua vida realmente foi  um sacerdócio.

Como um brinde por esta entrevista, recebi um abraço que me levou às lágrimas, a irmã Augusta tem uma aura de puro amor, quem a conhece sabe do que falo. Só posso agradecer a Deus por ter a oportunidade de conhecê-la, mas receber um abraço como aquele é muito mais do que mereço; é um privilégio.

Noventa e um  anos de dedicação à sua fé, sem férias, sem aposentadoria e sem reclamar.

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