Início do SAMU depende de repasse do governo estadual
sex, 15 de julho de 2016 05:56Da Redação
Segundo CISTRI/MG, despesas com folha de pagamento dependem do recurso
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em Uberlândia e região deveria ter iniciado suas atividades desde o mês passado. Pelo menos, era o que estava previsto no cronograma do Consórcio Público Intermunicipal de Saúde da Rede de Urgência e Emergência da Macrorregião do Triângulo do Norte (Cistri). No entanto, a falta de repasses do governo estadual pode estar atrasando o funcionamento do serviço.
Em uma reportagem publicada pelo Portal G1 de notícias, alguns servidores que realizaram o curso de capacitação disseram estar ansiosos com a falta de informação sobre o início das atividades. O processo seletivo foi anunciado em novembro do ano passado com a oferta de 505 vagas temporárias e salários variados entre R$ 1.156 e R$ 9 mil.
Três candidatos aprovados no processo seletivo do Samu falaram à respeito sem se identificar. Uma socorrista informou que recebeu a previsão para ser chamada até o dia 30 de junho e disse não ter recebido notícias a respeito disso. Um candidato de Araguari prestou o processo seletivo para o cargo de condutor socorrista e chegou a pedir demissão do antigo emprego porque aguardava ser chamado até o dia 15 de junho. Outro araguarino que também saiu do trabalho se encontra na mesma situação.
De acordo com a secretária executiva do CISTRI/MG, Dayana Ferreira da Fonseca, o valor total do convênio com o estado é de R$ 6,8 milhões. O consórcio recebeu aproximadamente R$ 3,5 milhões, parcela utilizada em boa parte para montar a estrutura das bases. “Começamos nas 24 estruturas físicas. Todos os móveis e equipamentos foram adquirido com o recurso,” explicou.
Em relação à base de Araguari, a obra foi finalizada, e segundo ela, resta fazer a vistoria para começar a mobiliar o local.
Segundo ela, o CISTRI aguarda uma posição do governo do estado, uma vez que o restante do recurso seria fundamental para o início do SAMU na região. “Abastecimento para os primeiros meses, combustível, manutenção, medicamentos. A maior parte do repasse vem o do estado. A folha de pagamento, por exemplo, depende desse posicionamento para começar a chamar os funcionários,” concluiu.
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