Incêndio atinge represa das Araras e danifica aproximadamente 15 alqueires
ter, 12 de julho de 2016 05:33Da Redação
Corpo de Bombeiros atendeu a outros dois sinistros no final de semana
A 3ª Companhia de Corpo de Bombeiros atendeu, nesse final de semana, a uma ocorrência de incêndio na represa das Araras que atingiu parte da reserva. Outro sinistro de grandes proporções foi registrado na rodovia BR-365, próximo ao cruzamento da MG-748. Além disso, os militares foram chamados para outras seis ocorrências de pequenos incêndios no município.
Os militares foram acionados nesse sábado, 9, para atender a uma ocorrência de incêndio na represa das Araras. O assessor de comunicação do Corpo de Bombeiros, subtenente Lucenildo Batista Alves, comenta que o sinistro teve início em um local próximo a uma granja e se alastrou, atingindo a reserva. “Haviam árvores plantadas no entorno para aumentar e proteger a área, mas, infelizmente, o fogo danificou uma grande área da reserva. A represa das Araras possui 30 alqueires e o fogo queimou aproximadamente 15 alqueires”.
O combate ao incêndio durou aproximadamente cinco horas. “O comandante da 3ª Companhia, capitão Fabrício Silva Araújo, esteve presente e, para o combate, foram necessárias três guarnições, incluindo o apoio dos bombeiros que não estavam de serviço. Também contamos com o auxílio de 20 militares do Exército e vários servidores da secretaria de Meio Ambiente, incluindo o secretário André Risse. Foi preciso uma grande força tarefa para controlar o incêndio”.
Segundo o militar, a perícia ainda não confirmou se o incêndio foi criminoso ou acidental. “Todos os anos há ocorrências de incêndio nessa área. O capim brota novamente, mas o local cada vez está mais degradado. As árvores plantadas dificilmente retornarão, pois com o caule queimado, elas não sobrevivem. Além disso, o brejo também está secando”.
Outra ocorrência de incêndio foi registrada nesse domingo, 10, na BR-365, próximo ao cruzamento com a MG-748. “O incêndio possivelmente teve início em uma pastagem e atingiu a fazenda Junqueirópolis, queimando 1,5 hectares de uma área de preservação permanente, o que equivale a aproximadamente dois campos de futebol”.
O combate ao incêndio ocorreu durante sete horas. “O fogo adentrou e conseguimos controlá-lo com o apoio dos funcionários da fazenda. O combate demorou devido à distância e por ser uma área de mata fechada, difícil de adentrar. A perícia não identificou o motivo, mas acredita-se que alguém tenha tentado fazer a limpeza de um local com uma queimada que fugiu do controle e atingiu a reserva”.
Ainda nesse final de semana, os militares atenderam a uma ocorrência de um princípio de incêndio em uma empresa do município. “O incêndio começou em um painel de energia e atingiu um gerador, no mesmo molde do que ocorreu na empresa Mataboi, no mês passado. Felizmente, não foi grande e conseguimos controlar apenas com a água e os hidrantes da empresa. O fogo não passou para outros setores, mas o gerador sofreu perda total”.
O subtenente acrescenta que o incêndio pode ter ocorrido devido ao período de seca. “Nesse período, mesmo nas residências, a fiação aquece bastante com o transporte de energia. No período chuvoso, a fiação fica úmida, mas com a seca, os cabos ressecam mais rápido e esquentam, podendo causar um princípio de incêndio. Essa é uma característica desse período seco”.
Lucenildo Batista ressalta que o mesmo pode ocorrer em pastagens. “Quando o capim está seco, até uma lata de refrigerante ou uma lente de óculos que é descartada, pode esquentar com o Sol, principiar um incêndio, se alastrar e tomar grandes proporções”. A equipe atendeu ocorrências de outros seis incêndios de menor proporção nesse final de semana. “Infelizmente, nesse período de seca, a quantidade de incêndios aumenta, então, as pessoas devem ter bastante cuidado com o manuseio do fogo em áreas desprotegidas, evitando danificar o meio ambiente”.
O bombeiro também solicita que as pessoas não descartem materiais como cigarro e latas de refrigerante nas laterais das rodovias. “Esses objetos podem causar incêndios. Também pedimos para que os fazendeiros façam aceiros nas laterais das rodovias e nas divisas com as fazendas vizinhas, para evitar que os incêndios se alastrem”.
Em casos de incêndio, o militar recomenda que os fazendeiros acionem o Corpo de Bombeiros imediatamente. “Se for identificado o incêndio em alguma pastagem, a pessoa deve nos acionar através do número 193 e não tentar combater o fogo sozinho. Também é importante passar todos os dados do local, pois a região é muito grande e podemos correr o risco de não saber como chegar à fazenda. Se possível, a pessoa que nos acionou deve nos esperar na beira da rodovia para agilizar o atendimento”.
A quantidade de incêndios em lotes vagos também aumentou. “Atendemos a várias ocorrências de incêndios em lotes vagos todos os dias. É necessário que as pessoas tenham consciência, principalmente a respeito da limpeza dos quintais e queimas de lixo perto de áreas controladas, pois o fogo pode passar para outros locais. É preciso evitar essas práticas, principalmente nesse período”.
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