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Homem de 65 anos é vítima de afogamento na zona rural de Cascalho Rico

ter, 4 de abril de 2017 05:48

Da Redação

Francisco José de Sousa foi retirado da água sem sinais vitais

A Polícia Militar registrou, nesse sábado, 1º de abril, uma ocorrência de afogamento em uma represa de emborcação, localizada na região na Ponte da Água Fria, em Cascalho Rico. A vítima foi levada para a margem sem sinais vitais e testemunhas informaram que havia um pedaço de rede de pesca presa em seus pés.

Em caso de afogamento, pessoas que não possuem treinamento adequado não devem tentar resgatar a vítima

Em caso de afogamento, pessoas que não possuem treinamento adequado não devem tentar resgatar a vítima

 

De acordo com informações de uma testemunha, W.F.A.S. chegou à Fazenda Canaã pedindo ajuda para resgatar Francisco José de Sousa, 65 anos, que estava se afogando. A testemunha M.E.S.L. e seu filho, E.F.A.S. foram até as margens da represa na tentativa de socorrer a vítima, porém, ao entrarem na água, perceberam que apenas o ombro estava visível.

A vítima foi levada para a margem e as testemunhas informaram que havia um pedaço de rede de pesca presa em seus pés. E.F.A.S. afirma que foram realizadas manobras de ressuscitação, porém, a vítima não apresentava sinais vitais. W.F.A.S. contou que estava na margem da represa com Francisco José e se afastou área. Quando ouviu barulho de batidas na água, retornou ao local e avistou a vítima se debatendo.

Por não saber nadar, W.F.A.S. ressalta que correu até a residência mais próxima, que fica a 1 km de distância da represa, para buscar ajuda. Os militares acionaram a perícia técnica, que, após os procedimentos de análise, constatou que a vítima não apresentava sinais aparentes de violência e provavelmente tenha se afogado.

Uma empresa funerária compareceu ao local e removeu o corpo até o IML de Araguari. Os oficiais entraram em contato com A.F.R.A., amásia da vítima. Segundo ela, Francisco José não apresentou sinais de mal estar na data e estava apenas mais quieto do que nos outros dias. Além disso, informou que a vítima fazia uso de medicamentos para controlar a pressão arterial.

Recomendações do Corpo de Bombeiros

A assessora de comunicação da 3ª Companhia de Corpo de Bombeiros, cabo Sara da Silva Barbosa, afirma que a quantidade de afogamentos diminuiu bastante na região. “Esses casos acontecem principalmente com pescadores, que não utilizam equipamentos adequados ou sentem algum mal estar que os leva a óbito”.

De acordo com a assessora, a recomendação para pessoas que não sabem nadar é não entrar na água. “Aqueles que não possuem preparo ou treinamento não devem entrar em rios, represas e até mesmo piscinas. No caso de crianças, os adultos devem estar sempre atentos e garantir a segurança das mesmas”.

Outra recomendação é utilizar equipamentos salva-vidas para nadar em rios e represas. “Também é essencial estar sempre acompanhado nesses lugares para o caso de alguma emergência, respeitar faixas e placas de aviso, não se afastar das margens, não saltar de locais elevados para dentro da água, entre outros”. Segundo a assessora, a ingestão de bebidas alcoólicas e o consumo de alimentos antes de nadar podem ocasionar problemas. “Se a pessoa fez uma refeição leve, ela precisa esperar 50 minutos para entrar na água, pois a digestão aumenta o fluxo sanguíneo facilitando um choque término”.

Em casos de afogamento, pessoas que não possuem um treinamento adequado não devem tentar resgatar a vítima. “O procedimento correto para as pessoas que não possuem preparo é utilizar objetos flutuantes para que a vítima possa se apoiar. Caso a outra pessoa entre na água sem treinamento específico, ela pode se afogar junto com a vítima”.

Após a retirada do corpo da água, é necessário utilizar técnicas de respiração e, caso não haja pulso, a massagem cardíaca (RCP – Respiração Cardiopulmonar), enquanto aguarda a chegada do resgate. Para acionar o Corpo de Bombeiro, basta entrar em contato pelo número 193 ou (34)3242-6397 para o município de Araguari.

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