Da Redação

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) publicou no último dia 9 de novembro, terça-feira desta semana, o resultado final referente ao Edital LAB 01/2021, baseado na chamada Lei Aldir Blanc, que destina recursos para ações emergenciais no setor da cultura no estado mineiro.

Na lista final dos classificados, inclusive retificada na última quinta-feira, 11, consta, dentre as 64 propostas classificadas, ocupando a segunda colocação, o Grupo Sol de Teatro, que recebe o recurso no valor de R$140 mil reais.

Fundado em 1983, no município, o Grupo Sol de Teatro representa a cidade no cenário regional, estadual e nacional do teatro. O grupo atua no Programa Paciente Simulado, do IMEPAC Centro Universitário, e se prepara para 2022 com espetáculos teatrais. Ainda, busca realizar o sonho antigo de montar sua sede para ministrar cursos de formação da arte para a comunidade. Estão preparando também o II Verão Teatral, III CURTAS CENAS – SOL CURTAS CENAS, VIII FESTA Festival de Teatro de Araguari-MG, dentre outras oficinas.

Conforme o edital, o valor bruto total a ser disponibilizado na seleção perfaz R$ 9.037.860,36 (nove milhões trinta e sete mil oitocentos e sessenta reais e trinta e seis centavos), sendo contempladas 64 propostas de pessoas jurídicas sem fins lucrativos, no valor bruto único de R$ 140.000,00 (cento e quarenta mil reais), ficando o valor sujeito a recolhimento de impostos.

Ainda, o edital exige que a proposta demonstre, com clareza, quais itens do orçamento serão financiados com os recursos aportados pela Secult, bem como o produto final que será gerado a partir destes itens. As inscrições das propostas foram realizadas entre os dias 18 e 17 de outubro, pelo próprio portal da Secult.

“Ficamos em segundo lugar, com nota máxima: 100 pontos, juntamente com a Rádio Educativa de Uberlândia, que é mantida pela UFU (Universidade Federal de Uberlândia). Pensamos ‘gente, Araguari e o Grupo Sol de Teatro estão bem, pois o pódio ficou com uma universidade federal, com um currículo extenso, e o currículo foi critério para desempate. Das 64, oito entidades sem fins lucrativos tiveram nota máxima, e estamos entre elas. Estimamos mais de 800 participantes”, diz Nassim, produtor cultural, presidente e fundador do grupo, em diálogo com a reportagem da Gazeta. Ele também frisou que o Grupo Sol não ficará com o recurso. “O projeto é para compartilhar a verba com grupos culturais de Minas Gerais, não apenas de teatro, mas de todas as áreas. O Grupo Sol não fica com nada desse dinheiro, só administramos”, acrescentou. “Apresentamos [no âmbito do edital] o projeto CIRCUITO SOL EM MINAS, que premiará artistas de diversas regiões mineiras. Argumentamos no projeto enviado a respeito da valorização e divulgação da mão de obra do artista mineiro”, concluiu Nassim, enfatizando que o bom trabalho que desempenha no município e a transparência na realização dos projetos contribuíram para o resultado.

Atualmente, o grupo teatral busca um local em Araguari para implantar o que será chamado de “Escola de Formação de Arte”.