Greve dos bancários completa 30 dias e não há previsão para novas negociações
qua, 5 de outubro de 2016 05:20Da Redação
Essa é a paralisação mais longa da classe desde o ano de 2004
A greve dos bancários completa 30 dias nessa quarta-feira, 5, e não há previsão para novas rodadas de negociação. Os representantes da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) estiveram reunidos na última quarta-feira, 28, porém recusaram a nova proposta dos banqueiros.
De acordo com o diretor financeiro do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Araguari e Região, Paulo Roberto Gonçalves Dias, não foram realizadas novas assembleias da classe no município. “As assembleias são convocadas apenas quando há novas propostas, mas a última foi recusada diretamente e não houve mais negociações”.
O diretor afirma que a expectativa é que uma nova negociação seja realizada essa semana. “Muitos estão dizendo que pode ocorrer uma nova rodada essa semana, mas ainda não temos informações oficiais. A última proposta da Fenaban foi do reajuste no valor de 7%, extensivo aos benefícios, e ampliou a oferta de abono para R$ 3,5 mil. Além disso, propôs que a convenção coletiva dure dois anos, com garantia de reajuste pela inflação acumulada e mais 0,5% de aumento real, para 2017”.
No início da última semana, a adesão no país era de 13.254 agências e 28 centros administrativos, representando 57% de todos os bancos do país. Em Minas Gerais, a greve atinge 55 cidades e 71% das agências. “Ainda não temos informações atuais da quantidade de agências e centros que aderiram, mas a paralisação total atingiu 59% das agências e até mesmo as gerências regionais do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal aderiram. A adesão continua aumentando”.
O atendimento nas agências bancárias em Araguari continua limitado aos caixas eletrônicos. “As agências bancárias estão preferindo não atender os clientes nem por telefone. Verificamos que apenas o banco Itaú continua com a agência aberta, mas não é possível atender a toda a demanda. Os demais bancos estão paralisados”.
A última greve ocorreu em outubro do ano passado com duração de 21 dias, com agências de bancos públicos e privados fechadas em 24 estados e do Distrito Federal. Na ocasião, a Fenaban propôs reajuste de 10%, em resposta à reivindicação de 16% da categoria.
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Até que a greve e justa para os funcionários de bancos particulares pois os terror que impõe em cima deles no dia a dia para cumprir metas e mostrar aos clientes um banco excelente e grande. Só discordo dos Bancos Públicos em que alguns funcionários são sem educação e trata os clientes dando coice aí não mereciam aumento precisa é de aprender a atender e serem educados não achando que são os donos do pedaço.