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GP de Cingapura

qui, 25 de setembro de 2014 00:01

Abertura Treino Livre
Alô amigos, corrida sem grandes atrativos, mas marcante para o campeonato, o GP de Cingapura colocou em prática o uso das novas regras de comunicação, e que, diga-se de passagem, não funcionaram tão bem como se esperava. Algumas infrações, que não foram penalizadas, deixaram a impressão de que as regras foram implementadas sem muito critério e que os próprios comissários encarregados de fiscalizar não sabiam exatamente o que podia e o que não podia.

Polêmicas as novas regras suscitaram opiniões completamente divergentes. Totó Wolf, dirigente da Mercedes criticou as regras dizendo que elas são um pesadelo! “Pode imaginar não estar habilitado a mandar qualquer mensagem para um piloto? É uma preocupação de segurança. Como você não se comunica com um piloto que tem um volante inativo? Talvez em Cingapura, com todos os ingredientes, precise ser levada em consideração para qualquer direcionamento futuro para mensagens de rádio”. Christian Horner da Red Bull contemporizou. “Acho que esses carros são tão complicados e têm muitas coisas acontecendo. Eu apoio completamente o fim do treinamento via rádio ao piloto. Não é trabalho do engenheiro dizer onde ele precisa frear antes, ou coisa assim. Mas em termos de gerenciamento da unidade de força atual, tão complexas do ponto de vista da confiabilidade ou segurança, acho que é importante. E creio que seja bom para o show. Pelo menos poderemos falar que seus freios estão esquentando e eles devem sair do vácuo, por exemplo.”

Portanto como se pode ver, as novas regras, que valem para o GP do Japão, continuam dividindo opiniões e muita água ainda vai rolar debaixo dessa ponte até que se chegue a uma definição clara e as devidas punições para quem infringir o regulamento.

Polêmicas à parte dois fatos chamaram a atenção neste final de semana: Massa conseguindo levar a Williams até o final da prova, com duração de nada mais nada menos do que 37 voltas. Segundo o piloto ele passou a conduzir o carro da Williams como uma “vovó”. Opinião mordaz e ferina minha, “sim Felipe, sabemos que você tem pilotado que nem uma vovó esta temporada toda”. Como disse, opinião minha mordaz e ferina. Podem discordar à vontade.

O segundo fato foi o problema do volante do Rosberg, que custa a bagatela de US$ 150.000,00, e no GP tentaram três e nenhum funcionou. Porém a imagem mais marcante disso tudo foi quando trocaram o volante nos boxes com a câmara filmando. Aí deu a exata noção de quanto estes carros estão carregando de eletrônica embutida. Simplesmente deram um reset, control+alt+del, ou power off poweron, ou seja, fizeram exatamente o que fazemos quando nosso pc dá pane. E depois de curto tempo surge o logotipo da Mercedes mostrando a carga do programa, mas infelizmente não deu certo e o carro não funcionou, com Rosberg abandonando a prova e passando a liderança do campeonato para Hamilton por 3 pontos de diferença. Se eu fosse dado a crer em conspirações diria que o que afetou o carro do finlandês foi um vírus específico para carros de F1 batizado de siwel (leiam ao contrário, da esquerda para direita, afinal toda conspiração precisa ter um mistério e um código secreto…).

E para terminar Lewis (o vírus ou o piloto?) venceu a corrida com Vettel em segundo e Ricciardo em terceiro. Cruz credo, esse negócio de teoria da conspiração pega mais do que praga de mãe…

Até a semana que vem…

* Advogado, fã da Fórmula 1 desde 1970, e apaixonado pela Ferrari

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