Seleção inicia caminho rumo ao hexa no Brasil
qui, 12 de junho de 2014 00:03
Após 64 anos, Copa do Mundo é aberta no Brasil
P.J. GODOY – A última vez em que o árbitro japonês Yuichi Nishimura soou o apito numa Copa, foi para sentenciar a eliminação do Brasil frente à Holanda, em 2010. Quatro anos depois, sob os olhares de mais de três bilhões de pessoas, ele cruza o caminho dos brasileiros em uma nova busca pelo topo do futebol mundial.
O japonês, responsável por anular um gol de Robinho e expulsar Felipe Melo na África do Sul, será o encarregado de comandar a partida de abertura da Copa do Mundo. Se a primeira página dessa nova história terá o árbitro como protagonista, apenas o tempo responderá. A certeza mesmo é que desta vez, outros artistas abrilhantarão o espetáculo.
Desde 2002, um camisa 10 da seleção brasileira não balança as redes em um mundial. A missão, fracassada por Ronaldinho e Kaká entre 2006 e 2010, ganhou um novo combatente em 2014. Aos 22 anos, Neymar é o pedestal que sustenta a esperança dos torcedores. Apesar disso, a partida de estréia não costuma ser um problema.
Com o melhor desempenho em jogos inaugurais, o Brasil venceu todas as estréias que disputou desde o empate com a Suécia, em 1978. Ao todo, são 15 vitórias, duas derrotas e duas igualdades no placar. Após 64 anos, a seleção abre uma Copa em sua própria casa, onde os anfitriões mudaram, mas o sonho continua o mesmo.
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UM OLHAR SOBRE A CROÁCIA
Em dezembro de 2012, uma vitória magra por 1 a 0 sobre a Macedônia abria o caminho em busca do retorno à Copa do Mundo. Pelas eliminatórias européias, a Croácia somava quatro triunfos nos cinco primeiros jogos. Ainda assim, após derrotas para Escócia e Bélgica, a seleção concluiu sua participação na segunda colocação do grupo, a nove pontos da liderança.
Depois de suar a camisa na repescagem, os croatas, enfim, garantiram uma vaga para a viagem rumo ao Brasil. Longe dos mundiais há oito anos, o esquadrão comandado por Niko Kovac reedita sua partida de estréia em 2006, quando perdeu por 1 a 0 ante os brasileiros. Daquela ocasião, cinco nomes permanecem no elenco, e outras apostas ganham a confiança da torcida.
Apesar da ausência do atacante Mandzukic, suspenso na partida inaugural, Luka Modric, meia do Real Madrid, deve ditar o ritmo da equipe. Ao seu lado, Rakitic, recém contratado do Barcelona, é a promessa de dor de cabeça aos adversários. No banco de reservas, dois brasileiros naturalizados, Eduardo da Silva e Sammir, conhecem bem o que terão pela frente.
Remanescente da antiga Iugoslávia, a Croácia guarda o sonho de resgatar a campanha triunfal que conquistou em 1998, pela Copa da França. Naquele ano, o esquadrão chegou às semifinais do torneio, quando foi eliminado pela seleção anfitriã após golear a Alemanha.
Provável escalação: Pletikosa; Srna, Vida, Corluka e Schildenfeld; Rakitic, Kovacic e Vukojevic; Modric, Perisic e Jelavic. Técnico: Niko Kovac
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O MAIOR INIMIGO DE FRED

Luís Fabiano tinha tudo para ser o antídoto da seleção com a torcida. Depois da era de Romário e Ronaldo, sempre se procurou em outros jogadores algo que resgatasse alguma característica de um ídolo. Apesar do fracasso na África do Sul, o torcedor brasileiro permanece mal acostumado. Quem paga por isso, desta vez, é Fred. Uma das referências do time de Felipão, ele vive o limite entre o céu e o inferno que ressoará das arquibancadas.
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ACABOU A BRINCADEIRA
Desde a última semana, um clima de festa povoa sobre os primeiros dias das seleções no Brasil. Na Alemanha, Klose e Muller dançaram com os índios, e Schweinsteiger e Neuer vestiram a camisa do Bahia antes de entoarem o hino do clube. Os atletas do México tiveram que ir de táxi ao treino depois de o ônibus quebrar. A delegação inglesa esqueceu um jogador no hotel, enquanto outros se esbaldavam no ritmo da capoeira e ao som de “Lepo-Lepo”. A Itália mediu forças com o Fluminense, e a Rússia enfrentou o Ituano. No Espírito Santo, uma aranha ameaçou os australianos, e a comissão técnica da Bósnia se arrependeu de dispensar os seguranças após sofrerem uma tentativa de assalto no Guarujá (SP). Na Costa do Marfim, Drogba encontrou o seu sósia e, na Holanda, os jogadores foram atingidos por um kitesurf quando se divertiam na praia de Ipanema, no Rio de Janeiro. A partir de hoje, a estadia das equipes ganha uma nova tônica. Foram quatro anos até chegar aqui. É hora de Copa do Mundo.
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BÉLGICA SURPRESA?
Conversando com alguns amigos num boteco qualquer, me remeti a algo curioso sobre a candidatura da Bélgica na Copa. Numa mesa de cinco pessoas, todos indicaram os belgas como a surpresa do mundial. Ora, se todos esperam pelo sucesso da seleção de Hazard e companhia, ela não pode ser novidade para ninguém. Cabeça de chave do grupo H, o esquadrão europeu detém uma invencibilidade que perdura desde as eliminatórias, quando terminou na liderança com oito vitórias em dez jogos, somando quase 87% de aproveitamento.
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