Final da Copa do Brasil: com Hernane, Flamengo volta aos tempos de Fio Maravilha
qua, 20 de novembro de 2013 15:15Esqueça as características, retalhos e caprichos que fazem de um jogador acima do comum. Hernane é a antítese do craque estereotipado. Aos 27 anos, o camisa nove do Flamengo é mais um dos goleadores inusitados que passaram pelos gramados da Gávea. O principal deles, João Batista de Sales, mais conhecido como Fio Maravilha.O homem eternizado pela célebre canção de Jorge Ben Jor em 1972 foi o mesmo que balançou as redes 44 vezes em 167 partidas pelo clube carioca. Folclórico e querido pela torcida, Fio Maravilha deixou a alcunha de coadjuvante para se tornar o protagonista.Quando se despediu do Mogi Mirim em 2012, Hernane também não podia prever que no ano seguinte seu nome seria ecoado pelas arquibancadas do maior templo do futebol brasileiro. No novo Maracanã, ninguém anotou mais gols que ele, que precisa de apenas dois tentos para quebrar o recorde de Romário como maior artilheiro do Fla na Copa do Brasil.
Hernane e Fio Maravilha, goleadores que fogem do padrão
Fotos: Divulgação
PANORAMA DA DECISÃO
Uma equipe rubro-negra inicia nesta quarta-feira, 20, o desafio que irá fazê-la campeã da Copa do Brasil. Com Hernane, Paulinho e companhia, o Flamengo visita a turma que recentemente o liquidou com quatro gols em pleno Maracanã. Desde então, o Atlético Paranaense entrou em ascensão no Campeonato Brasileiro e os cariocas espantaram a crise que lhes aproximavam rebaixamento.
No estádio Durival Britto, ou Vila Capanema, o furacão sopra com força para a terceira final consecutiva de um clube do Paraná, enquanto os jogadores do Fla desembarcam em Curitiba levando na bagagem os trunfos do time que mais finaliza, desarma e acerta passes na competição. A partir das 21h50, os dois rubro-negros reeditam o duelo que culminou no divisor de águas da temporada.
As cinco reivindicações do movimento Bom Senso FC:
Após demonstrar força e resistência à inércia do Circo Brasileiro de Futebol, os jogadores dos 20 clubes da série A do Brasileirão prometem novas reações caso a entidade não responda às reivindicações. Na edição de hoje, a coluna traz todas elas detalhadamente para que o leitor tire suas próprias conclusões:
· Ajuste no calendário, com redução de jogos: enquanto clubes brasileiros chegam a disputar mais de 80 pelejas no ano, em 2012, o Chelsea, da Inglaterra, decidiu cinco competições e não passou de 60 confrontos;
· Férias de um mês ininterrupto;
· Pré-temporada de ao menos 20 dias: maior período de preparação;
· “Fair play financeiro”: controle de finanças e punição a clubes que atrasam salários;
· Representatividade de jogadores na CBF e federações: conselho técnico das competições
Jogadores do Criciúma expõem faixa antes de partida
Foto: Divulgação
VARANDÃO DA SAUDADE
Ademir da Guia. Maestro, recebia a bola como pedra e a entregava como uma pluma.
*: 03/04/1942, no Rio de Janeiro
Clubes: Bangu (1960 – 1961); Palmeiras (1962 – 1977)
Seleção: 1965 – 1974 (9 jogos)
Principais conquistas: cinco campeonatos Brasileiros e cinco paulistas
Ademir da Guia é um dos principais nomes na história do Palmeiras
Foto: Divulgação
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