Ficha Técnica – Ronaldo, da medida certa ao cabo eleitoral
qua, 28 de maio de 2014 00:00Dezembro de 2011. “Está se gastando dinheiro com segurança, saúde, mas sem estádio não se faz Copa. Não se faz Copa com hospital. Tenho certeza que o governo está dividindo os investimentos (…). O povo tem que se sentir orgulhoso de pagar imposto e ver que serão feitas coisas importantes. Coisas que ficarão para a gente. Teremos estádios, ferrovias, estradas… tudo ficará para o povo”, afirma Ronaldo, em evento de posse como novo membro do Comitê Organizador Local (COL) da Copa.
Maio de 2014. “E de repente chega aqui é essa burocracia toda, uma confusão, um disse me disse, são os atrasos. É uma pena. Eu me sinto envergonhado, porque é o meu país, o país que eu amo, e a gente não podia estar passando essa imagem para fora”, manifestou o fenômeno, antes de anunciar o seu apoio à candidatura de Aécio Neves para a presidência da República.
De fato, Ronaldo Luís Nazário de Lima deve mesmo conhecer o país onde mora. Nascido no subúrbio do Rio de Janeiro, chegou a faltar a uma série de treinos na infância por não ter dinheiro suficiente para as quatro conduções até o local. Com estrela, brilhou num cenário onde o futebol é a única saída, assim como era para o Brasil em 2007.
Anunciado como a “Copa da iniciativa privada”, o mundial foi o prefácio de um livro repleto de promessas, com uma nova realidade na infraestrutura, transporte e saúde. O problema é que para essa obra, Ronaldo também deu o seu aval.
Assino em baixo quando um cidadão decide se expressar. Mas se os protestos afloram no país antes das eleições, é porque ainda não há dígito que vale à pena a confirmação nas urnas. A saída é gritar por socorro enquanto os olhos do mundo se voltam para onde nasce mais um brasileiro. Nesse caso, o discurso do garoto propaganda da maior emissora da televisão nacional deveria seguir um rascunho melhor.
Não por representar o mais perigoso jogador que testemunhei, tampouco pela artilharia na história das Copas. Mas por um ano em que as campanhas eleitorais não sejam confundidas com a da seleção brasileira. Pela volta de Ronaldo à medida certa, de tratar um país que também se faz com hospitais.
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BRASILEIRÃO ITINERANTE
Palmeiras e Botafogo em Presidente Prudente, Corinthians e Cruzeiro no campo da Portuguesa, Atlético Paranaense e São Paulo em Uberlândia, Flamengo e Figueirense no Morumbi, Atlético-MG e Fluminense no Ipatingão? Esses são alguns dos inusitados cenários da oitava rodada do Brasileirão. Com 18 estádios entregues à Fifa, as equipes colocam o pé na estrada em busca de um lar onde a bola possivelmente seja bem tratada.
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PÉROLA DA SEMANA
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