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Ficha Técnica – Gênio indomável

qua, 13 de agosto de 2014 00:00

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Nada como um dia após o outro no futebol brasileiro.  Foto: Divulgação

Nada como um dia após o outro no futebol brasileiro.
Foto: Divulgação

Estava a léguas de casa quando de um celular iluminado em serviço, surgiu a notícia. Não bastasse perdermos o humorista Fausto Fanti há duas semanas, o mundo chorava a perda de Robin Williams. Entre um espetáculo e outro, os protagonistas deixam a cena e, assim como no futebol, ganham a memória de quem os testemunhou.

Pior que ouvir alguém questionar quem era Robin Williams, apenas a notícia que levava o seu nome. Confesso que não sou um digno amante do cinema, mas lembro quando aquele robô acreditava ser gente, ou o pai se vestiu de babá para reconquistar os filhos. Em “O Gênio Indomável”, o ator é um terapeuta que representa a única esperança de um garoto prodígio com problemas particulares. Qualquer semelhança é mera coincidência.

A cada ano, milhares de jovens jogadores deixam o Brasil em busca de um sonho ilusório sobre o futebol europeu. Alguns até se destacam antes pelos gramados locais, mas logo se vêem embarcando em um caminho sem volta. Enquanto tentam, outros conseguem retornar antes que seja tarde demais.

De encostados no Milan, Robinho e Kaká assumem a esperança dos torcedores brasileiros que a cada jogo, lidam com pelejas dentro dos estádios. Assim como os “Alquimistas” de Jorge Ben, escolhem com carinho a hora e o tempo de seu precioso trabalho. O que dizer de um gol de Pato com passe de Ganso?

A exceção de Kaká, muitos poderiam estrelar o filme “A volta dos que não foram”, que não teve a honra de contar com Robin Williams em seu elenco principal. Se um dia aqueles garotos prodígios foram tratados como gênios indomáveis, quem precisa de tratamento é o futebol que eles deixaram.

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