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Festival de Cannes, o maior evento internacional do cinema

qua, 30 de abril de 2014 00:00

Abertura meio desligado
A pequena cidade de Cannes, no sul da França, se transforma no point do cinema uma vez por ano durante 12 dias no mês de maio.  Diferente do Oscar, em que os indicados são escolhidos, no Festival de Cannes qualquer um pode inscrever um filme e ter a chance dele ser visto pelos “cabeças” da indústria cinematográfica. Mas esta premiação é meio que exclusiva para pessoas desse meio.

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

Milhares de filmes são inscritos no Festival de Cannes todo ano, e o comitê de seleção assiste a cada um deles. Apenas 18 filmes de um total de 1.700 estão na Seleção Oficial do festival, que acontecerá de 14 a 25 de maio.

A mostra lançou diretores como Quentin Tarantino e Steven Soderbergh.  Ter um filme selecionado ou mesmo escolhido em outras categorias não competitivas ou em mostras paralelas é o sonho de qualquer diretor de cinema que vive no anonimato.

Os jurados são convidados pelo mesmo comitê de seleção que escolhe os filmes. Os componentes do júri pertencem à indústria cinematográfica e, mais recentemente, apenas diretores ou atores são convidados. O ator e diretor mexicano Gael García Bernal, o ator americano Willem Dafoe e a cineasta americana Sofía Coppola integram o júri desta 67ª edição.

Os filmes mais recentes do francês Jean-Luc Godard, do canadense David Cronenberg, do britânico Ken Loach e dos irmãos belgas Dardenne estão entre os selecionados para a mostra competitiva da Palma de Ouro, a maior premiação cedida no Festival.  A lista também inclui “The Homesman”, dirigido, escrito e estrelado pelo norte-americano Tommy Lee Jones, ator de “Homens de preto” e “Onde os fracos não têm vez”. Ele também foi selecionado em 2005 por “Três enterros”.

Representando o Brasil, figura o curta-metragem “Sem coração”, de Nara Normande, selecionado para a mostra Quinzena dos Realizadores, paralela ao Festival.
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DISCOTECA BÁSICA DA MPB


DOIS (1986) – LEGIÃO URBANA: A banda liderada por Renato Russo manteve o sucesso do primeiro álbum. Com letras menos políticas e mais poéticas que o anterior, trás a faixa “Eduardo e Mônica”, um folk potente sobre a história de amor do casal mais conhecido da música brasileira. Pode-se dizer que a Legião é uma espécie de fusão das bandas gringas  Smiths e Joy Division. Muita gente torce o nariz em parte pelo desgaste dos hits ao longo dos anos. Isso sem falar na atitude messiânica de alguns fãs, algo incômodo até para o próprio Renato. Mas a sonoridade pós-punk alternativo deu ao grupo certa atemporalidade que os seus colegas do “rock brazuca anos 80” não conseguiram.

OUÇA: “Daniel na Cova dos Leões”, “Eduardo e Mônica”, “Tempo Perdido” “Índios”

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