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“Família Acolhedora”: projeto visa amparar crianças em vulnerabilidade em Araguari

qua, 15 de dezembro de 2021 08:04

Da Redação

Reunião de planejamento ocorreu na última quinta-feira, 9.

Na quinta-feira da semana passada, dia 9 de dezembro, a equipe do Serviço Família Acolhedora se reuniu com representantes de entidades religiosas para tratar da capacitação das famílias cadastradas no projeto, bem como cadastrar novas pessoas interessadas em participar da ação.

Atendendo o que preconiza a Lei municipal 6.215 de 2019, que instituiu o Serviço da Família Acolhedora, o projeto tem como objetivo o acolhimento dirigido a crianças e adolescentes afastadas de suas famílias de origem por medidas de proteção, propondo a redução da violação dos direitos socioassistenciais, seus agravamentos e reincidências, assegurando a garantia de direitos e proporcionar o convívio familiar.

A prefeitura de Araguari informou que contribui com a Bolsa Auxílio, no valor de um salário mínimo, para cada criança ou adolescentes que estiver sob guarda do Serviço Família Acolhedora. A família de origem e a família acolhedora recebem atendimento e acompanhamento da equipe do serviço.

Em diálogo com o secretário Paulo Apóstolo nesta terça-feira, 14, a reportagem levantou que o apadrinhamento dessas crianças é uma ação importante no contexto social da cidade. “Não se trata de uma adoção. […] são crianças em vulnerabilidade, seja por motivos de rompimento de vínculo familiar, violência doméstica, abandono, dentre outros. Essas crianças acabam sem família e precisam desse laço. Então, as famílias que querem fazer parte passam pelo crivo da justiça, da assistente social, psicóloga, Ministério Público, e, então, a criança é indicada para a família”, pontuou o secretário. “A prefeitura também entra na parte de captação desses familiares, em uma análise conjunta. As famílias que apadrinharem qualquer criança, recebem uma bolsa no valor de um salário mínimo, custeada pela prefeitura”, finalizou.

Ainda de acordo com a prefeitura, as crianças, de 0 a 14 anos, são escolhidas e passam a morar com esses familiares por um período de até dois anos. Enquanto a criança estiver nessa família, ela receberá o recurso de auxílio do Poder Público. A reunião realizada na semana passada visa planejar e dar continuidade ao projeto no ano de 2022.

As pessoas interessadas em participar do projeto podem obter mais informações pelo telefone 3690 3283 ou diretamente na Secretaria Municipal do Trabalho e Ação Social, na rua Joaquim Aníbal, 413, Centro.

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