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Estudantes recebem certificados de participação do Projeto “Agente Ambiental Mirim”

qui, 22 de setembro de 2016 05:40

Da Redação

7ª Edição do Projeto envolveu cerca de 200 estudantes entre 10 e 12 anos

A secretaria de Meio Ambiente, em parceria com a secretaria de Saúde, realizou, nessa quarta-feira, 21, a solenidade de encerramento da 7ª edição do Projeto “Agente Ambiental Mirim”. Durante o evento, os alunos do 6º ano das Escolas Estaduais Paes de Almeida e Raul Soares receberam as carteirinhas e certificados de participação no projeto.

De acordo com o educador ambiental Joelson Silvano de Moura, concluir mais uma edição do projeto é gratificante. “É uma sensação maravilhosa poder finalizar essa nova etapa. Estamos realizando esse trabalho há sete anos e tem sido muito importante. Esse ano, nós atingimos aproximadamente 200 estudantes e, através da parceria com a secretaria de Saúde, aprimoramos ainda mais o projeto. O resultado foi bastante positivo. Agradecemos também a todas as parcerias, pois, sem elas, não conseguiríamos concretizar esse trabalho”.

Alunos receberam carteirinhas e certificados de participação do projeto

Alunos receberam carteirinhas e certificados de participação do projeto

 

Durante o evento, os estudantes receberam as carteirinhas e certificados de participação do projeto. “Uma das novidades é que, nos outros anos entregamos um crachá para os alunos, mas esse ano, decidimos inovar com a carteirinha do ‘Agente Ambiental Mirim’”. Nessa quinta-feira, 22, a equipe realizará a solenidade de enceramento do projeto com as turmas dos alunos do Colégio Mais Positivo e da Escola Estadual Katy Belém. O evento acontece a partir das 13h, na sede da Academia de Letras e Artes de Araguari (ALAA) localizada na rua José do Patrocínio, 291, Centro.

O educador ressalta a importância dos projetos que visam à preservação do meio ambiente. “É um trabalho de formiguinha, pois estamos preparando esses jovens para cuidar do meio ambiente e sabemos que muitas pessoas não dão a devida importância. Felizmente, nos últimos dez anos houve mudanças e as pessoas começaram a se conscientizar da necessidade de cuidar do meio ambiente, então, continuamos plantando essas pequenas sementes para colhermos bons frutos”.

A educadora em Saúde, Eliete Borges, do Departamento de Zoonoses da secretaria de Saúde, afirma que a parceria obteve resultados positivos. “Nosso objetivo foi mostrar aos alunos que cuidar do meio ambiente traz bons resultados para a saúde, por exemplo, deixando de jogar o lixo na rua, várias doenças, como a dengue, o zika e a leptospirose, podem ser evitadas. Com isso, os alunos entendera que a educação ambiental e a educação em saúde devem caminhar juntas. Percebemos também que os estudantes gostaram mais das aulas, pois ficaram mais dinâmicas, então, acreditamos que essa parceria tem muito futuro”.

Segundo a educadora, a equipe está planejando novidades para a próxima edição. “Para o próximo ano, estamos pensando em incrementar nosso projeto com passeios e atividades de campo, para que os jovens tenham mais contato com a prática e aprendam a gostar desse trabalho de preservação. Esses garotos são o nosso futuro e estão realmente compromissados com o dever de cuidar do planeta”.

A coordenadora do Projeto de Educação Integral da Escola Estadual Raul Soares, Meire Marques da Mota, comenta que o “Agente Ambiental Mirim” tem um impacto bastante positivo na vida dos alunos. “Estamos nessa parceria há cinco anos e o projeto vem transformando nossos alunos em multiplicadores e cuidadores do meio ambiente. Além de multiplicarem essas informações no ambiente escolar, eles também desenvolvem esses conhecimentos no entorno dos seus bairros. Eles sempre nos contam de conversaram com um vizinho que estava desperdiçando água, que pediram para o vizinho fazer a separação do lixo reciclável e orgânico, entre outras”.

Meire Marques acrescenta que o trabalho continuará, mesmo com o encerramento do “Agente Ambiental Mirim”. “Temos o projeto ‘Escola Limpa’ e outras ações, então, esse não é um trabalho restrito aos módulos que foram passados para os alunos. Eles continuam com essa aprendizagem na escola e no bairro onde moram. Gostaríamos de cumprimentar as secretarias de Meio Ambiente e Saúde por essa iniciativa, que vem priorizando o bem estar e a vida saudável dos estudantes. Nossa escola se sente engrandecida e valorizada por poder participar desse projeto”.

A aluna Carolina Fernandes Martins Carvalho, 11 anos, da Escola Estadual Raul Soares, conta que gostou bastante do módulo que envolveu as queimadas e os animais. “É um projeto muito importante e eles sempre pedem para ajudarmos o planeta. Gostei muito da parte que falou sobre as queimadas e os animais. Agora, vamos contar em nossas casas que é para usar as sacolinhas reutilizáveis quando formos ao supermercado”.

Sobre o projeto

A primeira edição do projeto foi realizada em 2010, idealizado pela educadora ambiental Marineusa Aparecida de Oliveira. Joelson Silvano afirma que a ideia surgiu após a participação de um curso em Uberlândia. “Participarmos de um curso em Uberlândia, de agentes ambientais, e iniciamos atividades relacionadas ao tema na Sala Verde. O foco do projeto é o trabalho com as crianças, pois elas acreditam na possibilidade de mudança e cobram um futuro melhor dos pais e da escola. Elas levam isso para frente e assim conseguimos atingir nossos objetivos”.

Esse ano, as atividades tiveram início em maio e envolveram estudantes do 6º ano e do período integral de quatro instituições de ensino. “Acreditamos que, quanto mais cedo começamos a trabalhar as questões de meio ambiente, maior é o interesse dos alunos e melhores são os resultados”.

As atividades são divididas em 15 módulos, que possuem aproximadamente 40 horas de duração. Dentre os temas abordados estão: o que é ser um agente ambiental; meio ambiente e saúde; uso racional da água e hidrografia; doenças causadas pela poluição da água; o lixo; acidentes e doenças causadas pelo lixo; qualidade de vida; o ar; doenças causadas pela poluição do ar; fauna e flora, biodiversidade brasileira; solo, agricultura e meio ambiente; interação com o meio; e história do Bosque John Kennedy.

O educador explica, ainda, que o objetivo principal do projeto é fazer com que os estudantes reflitam sobre a relação do homem, meio ambiente e saúde. “É importante que os alunos aprendam a agir para transformar o que estiver ecologicamente incorreto nas escolas, melhorando a qualidade de vida e a saúde de cada um. É importante que os alunos aprendam a agir para transformar o que estiver ecologicamente incorreto nas escolas, melhorando a qualidade de vida e a saúde de cada um. Medidas simples podem ser extremamente eficazes na prevenção à saúde. Atitudes conscientes, pensamento sustentável e amor ao planeta podem nos salvar das previsões drásticas para o nosso futuro, como a falta de água, alimentos e até mesmo da extinção da vida”. As escolas interessadas em participar do projeto podem entrar em contato com a equipe da Sala Verde do Boque Municipal John Kennedy pelo número (34)3690-3085.

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