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Escola para surdos tem matrículas abertas

sex, 26 de janeiro de 2018 05:23

Da Redação

Educação bilíngue inclui LIBRAS e Português

Com o objetivo de oferecer a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e Língua Portuguesa, a escola Ozires dos Santos Monteiro, fundada há mais de vinte anos, tem matrículas abertas, as quais podem ser feitas por alunos surdos e também ouvintes.

Conforme o secretário de Educação, Werley Macedo, a instituição é baseada numa proposta em que os alunos desenvolverão as competências necessárias para usar as duas línguas: LIBRAS e Português. “Para isso, professores com licenciatura plena em disciplinas do currículo oficial e com habilitação em LIBRAS irão atuar”, explicou o secretário.

Atividades são realizadas no mesmo prédio do CEM Neusa Rodrigues Teixeira

Atividades são realizadas no mesmo prédio do CEM Neusa Rodrigues Teixeira

 

De acordo com Lucimar Marques Costa Rodrigues, diretora da escola, o projeto representa uma equiparação de direitos e oportunidades. “Parte desses alunos está matriculada nas escolas regulares da rede; e, na escola bilíngue, eles terão acesso a todo conteúdo em libras, o que irá possibilitar melhor desempenho na aprendizagem”, explicou a diretora.

As matrículas são feitas mediante a apresentação dos seguintes documentos: Certidão de Nascimento, histórico escolar ou declaração da escola de origem, documento de identificação social do responsável e comprovante de residência. Há mais de dez anos a instituição tem suas instalações no mesmo prédio do Centro Educacional Municipal Neusa Rodrigues Teixeira, localizado na rua Jacyr Guedes da Costa, 150, bairro Morada de Fátima. Telefone de contato: 3690-3150

A educação bilíngue de surdos no Brasil está amparada pela Lei sendo recomendada pelo Ministério Nacional da Educação (MEC), como proposta eficaz para o ensino das duas Línguas reconhecidas pelo país.

A língua brasileira de sinais começou a ser regulamentada no país em 1993, entretanto, apenas em 2002 foi oficialmente reconhecida e aceita como forma de comunicação e expressão da comunidade surda, por meio da Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002.

Em 2005, com o Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro, a LIBRAS foi determinada como disciplina curricular obrigatória para todos os cursos de licenciatura e fonoaudiologia, nas diferentes áreas do conhecimento. Para os demais cursos de educação superior e profissional, a disciplina é optativa.

Outra grande conquista para o movimento aconteceu em 2010, quando a profissão de tradutor–intérprete de libras foi regulamentada pela Lei nº 12.319, de 1º de setembro.

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