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ENTREVISTA: TIÃOZINHO DO SINDICATO

qua, 9 de dezembro de 2020 01:00
Tiãozinho do Sindicato, vereador reeleito em Araguari.

Tiãozinho do Sindicato, vereador reeleito em Araguari.

 1-                 Antes de mais nada, quem é a Tiãozinho enquanto pessoa? Conte-nos um pouco sobre você, sobre sua vida pessoal, antes de ser representante do povo.

 

Primeiramente agradeço ao jornal Gazeta do Triângulo, especialmente ao Dr. Darli Amaral, pela prestação de informação com credibilidade em prol de nossa cidade há tanto tempo.

Sou nascido em Araguari, na Santa Casa, e aqui fui criado, no bairro Paraíso.  Aos 14 anos comecei a trabalhar. Iniciei em um pesque pague e em seguida fui para uma fábrica de canivetes.  Aos 18 anos ingressei no Exército, onde fui soldado. Fiz curso para cabo, sendo promovido ao cargo. Fui convidado para ir para o Colégio Militar de Brasília, onde fiquei 2 anos. Estava em uma vaga de estabilidade, na direção do colégio, mas resolvi voltar pra Araguari em razão do amor à minha cidade. Com o acerto do exército, comprei uma van, onde trabalhei por vários anos. Durante este período também fui motorista de um ônibus monobloco.

Em 2002, fui aprovado no concurso municipal, atingindo a meta de primeiro colocado, e em razão de ter carteira D, optei por trabalhar como operador de máquina pesada.

Em 2004, fui convidado para um grande desafio, sob indicação da querida Madalena, a quem tenho uma imensa gratidão, fui indicado a tesoureiro na diretoria do sindicato. Alí me envolvi, apaixonei pela causa. Com a renúncia da presidenta àquela época, acabei assumindo o cargo, em 2008, com apoio e insistência da maioria dos sindicalistas.

Em razão do trabalho árduo frente ao Sindicato, a classe me convenceu a candidatar, para que, inserido na política, tivesse mais condições para lutar por todos os mais humildes e necessitados, assim como no Sindicato.

 

2-                 Em qual momento você decidiu disputar as eleições para vereador em Araguari? Qual foi o sentimento e, os motivos que te levaram a tomar essa decisão e, agora eleito novamente, quais suas pretensões e pautas que defenderá dentro da Câmara Municipal?

 

Com o envolvimento e dedicação no Sindicato, passei a gostar muito da vida pública, da luta pelos menos amparados.  E em razão disso resolvi candidatar. Com certeza, o êxito da primeira eleição foi em virtude do bom trabalho realizado no Sindicato. Também tive um apoio que foi fundamental em minha primeira campanha, do ex-prefeito Miguel de Oliveira, que além do incentivo, orientação e ensinamentos, me proporcionou estrutura básica na campanha.

Quero continuar fiscalizando, legislando e defendendo o direito dos mais humildes e dos servidores públicos. Sou um vereador que também vai atrás de recursos para nossa cidade. Trouxe 200 mil do ministro do turismo, 250mil para recapeamento da Batalhão Mauá, 350 mil que foi injetado nas academias de ar livre da cidade, quase 600 mil em remédios e aparelhos para Santa Casa, entre outros. E estou indo para Brasília hoje requisitar mais recursos para nossa cidade. Com um bom relacionamento com ministros e com o presidente do PSL, não meço esforços para colaborar de todas as formas possíveis.

 

 

3-                 Nas eleições de 2020, os eleitores deram um claro sinal de vontade de renovação, com apenas seis vereadores reeleitos. E mesmo com essa forte tendência de mudança, você conseguiu se manter, e conquistar novamente a vaga na cadeira da Câmara Municipal. A que razão principal você atribui a nova conquista?

 

Foi clara e vontade de renovação, nunca vista antes. Porém, dos reeleitos eu me mantive como o mais votado, e em segundo na classificação geral, mostrando que existe uma aprovação ao meu trabalho e à minha dedicação junto à cidade. Isso é a soma de esforços, de trabalho, e do carinho e forma de atendimento à população. É o reconhecimento de um trabalho de 12 anos.

 

 

4-                 A Câmara Municipal terá mandato inédito com quatro vereadoras eleitas. Como você avalia o empoderamento feminino e a atual inserção de mulheres na política?

 

Realmente era necessário ter alguém mais experiente, até porque já passei pelo meu primeiro mandato, e sei como é. A gente está aprendendo o regimento, estudando lei orgânica, não tem a experiencia jurídica para os projetos, além da articulação política. À época procurava aprender com aqueles que já estavam lá. Então, vejo que foi muito importante a manutenção de alguns vereadores. E estou totalmente à disposição dos novos colegas.

 

5-                 Haverá também um fato inédito, com quatro vereadoras na Câmara Municipal de Araguari. Já há 12 anos no legislativo, o que você acha que isto representará para nossa cidade?

 

 

Eu acho muito louvável. A mulher tem uma percepção diferente e mais apurada das coisas, e com certeza irão somar muito nos trabalhos da Câmara. E sou muito a favor da representatividade, e isso foi muito positivo nesta eleição. Teremos quatro mulheres, representantes de diversos níveis sociais, e essa diversificação é muito boa pra cidade. Temos empresários, presidentes de bairros, sindicalistas, comerciantes, e desta forma a cidade estará completamente representada.

 

 

6-                 Gostaria de deixar aqui uma mensagem para a população da cidade de Araguari?

 

Desejar um feliz natal a todos araguarinos. E agradecer àqueles 1260 eleitores que mais uma vez confiaram em mim. Tenho a felicidade de comemorar a entrada no quarto mandato, além de situações tão vitoriosas, como a de ser o vereador mais votado de todos os tempos na cidade. Isso me deixa realizado e feliz, em saber que a população aprova o que fazemos com tanto carinho e vontade.

O povo araguarino pode esperar que continuarei buscando para fazer mais e melhor, sempre lutando pelos interesses dos mais humildes e dos servidores públicos. Para o povo araguarino, minha eterna gratidão

1 Comentário

  1. Anônimo disse:

    Eu não sei porque, mas eu não consigo esquecer um episódio que aconteceu há alguns anos atrás, uma ocorrência policial. Eu tenho um problema de dificuldade para esquecer, qualquer coisa a pessoa já entra para a minha lista, Cinza. Agora, tem umas palavras que não podemos usar passaram a ser discriminatórias. Um dia a professora do terceiro ano disse: Araguari está a 930 m acima do nível do mar. Nunca mais esqueci.

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