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Em Resumo – Dito popular

qua, 12 de fevereiro de 2020 05:49

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DITO POPULAR

Em terra de cego quem tem um olho é rei. Com esse dito popular inicio a coluna de hoje, ou seja, no meio da ignorância quem sabe pouco, domina. Bom dia!

MARTELANDO

O vereador Carlos Machado (PSL) continua em sua epopeia para diminuir o salário do Legislativo Municipal. Machado enfatiza a sua proposta de reduzir o salário dos edis para R$ 6 mil, mas também deixa claro que é contra a diminuição no número de cadeiras da Casa de Leis. Respeito o vereador, mas em minha humilde opinião, sou contra as duas mudanças, tanto de redução do número de cadeiras como o corte do salário em 50%.

PARABÉNS

Gostaria de expressar os meus parabéns ao presidente do Legislativo, vereador Wesley Lucas (PPS) pela apresentação da redução da verba indenizatória dos vereadores, de R$ 2.500,00 para R$ 500. O valor, ora diminuído, será usado para colocar em prática o Programa Jovem Aprendiz na Câmara Municipal, dando oportunidade do primeiro emprego a jovens de nossa cidade. De acordo com o projeto o programa será em parceria com instituições sem fins lucrativos para cessão de jovens que irão realizar trabalhos no Legislativo municipal. Os provimentos dos aprendizes serão custeados com o valor economizado da afamada verba indenizatória. Parabéns presidente.

MAIS UM

Ontem quem também manifestou a intenção de disputar a cadeira do Palácio, foi o vereador e ex-prefeito Mãe Preta (PRTB). Em sua fala, deixou clara a tendência em ser pré-candidato, custe o que custar.

POVÃO

O ex-prefeito, no uso da tribuna, ainda fez um convite, ao vivo e a cores, ao vereador Tiãozinho (PSL) para ser seu vice na corrida palaciana. “Nós dois temos o cheiro do povo”, afirmou Vanderlei Inácio ao chamar Tiãozinho para forma uma dupla que, segundo ele, é infalível e imbatível.

METRALHADORA

Mãe Preta também não deixou passar batido o seu descontentamento com o atual governo, chamado por ele de ‘governo de riquinhos’, se referindo ao atual prefeito e seu vice. Ele afirmou que é muito difícil ter acesso aos corredores do Palácio e aos seus comandantes e, em seu governo, as portas de seu gabinete eram abertas para o povo.

NO PROPÓSITO

O vereador Paulo do Vale (PV) também afirmou que é pré-candidato ao cargo maior do Executivo e que dá tempo ao tempo para ver se esse desejo se concretize. Nome forte da oposição ao Executivo atual, Paulinho tem grande prestígio com o deputado estadual Raul Belém (PSC) e esteve reunido a pouco tempo com os pré-candidatos Tubertino e Dr. Dalto, na casa do deputado federal Zé Vitor (PL).

COVARDIA

Na semana passada estourou a notícia da prisão de um indivíduo por utilizar as redes sociais para disseminar fake news. O assunto foi vastamente explorado por alguns vereadores, em especial por Léo Mulata (PP) que teve seu nome envolvido nesse fato e agora, com a descoberta do ‘lambão’, disse que vai até a última instância contra o fraudador. Apoio a atitude do vereador e creio que a Justiça aja com braço forte contra esses desocupados que servem apenas para arruinar a vida de pessoas de bem, empresas e instituições que trazem o progresso para a cidade.

FATORES DE CREDIBILIDADE

A análise sobre as razões que jogam políticos no poço da descrença é a chave para reencontrar o tempo perdido. As situações descritas podem aumentar a credibilidade dos políticos:

Promessas – Não se deve prometer o que não se poderá cumprir.

Identidade – Um político deve ter identidade, personalidade, eixo. Uma coluna vertebral torta gera desconfiança. Coluna vertebral reta incorpora as costelas da lealdade, da coerência, da sinceridade, da honestidade pessoal e do senso do dever.

Representação – Representar o povo significa escolher as melhores alternativas para seu bem-estar. Político sério se preocupa com rumos permanentes.

Organização e controle – O cidadão quer ver para onde vão os recursos dos orçamentos.

Autoridade – As pessoas querem ordem, disciplina, o atendimento a seus direitos fundamentais. Essa demanda converge para o perfil da autoridade, presente na figura do pai protetor da família.

Experiência – Para se contrapor ao improviso, ao imprevisível e ao inusitado, exige-se experiência, estilo bem sucedido.

Inovação – Há grande espaço para novatos, principalmente perfis com posturas não comprometidas com a velha política. Perfis novos, com discursos claros e objetivos.

Equilíbrio – Pessoas destemperadas, que ameaçam virar a mesa, amedrontam.

Despojamento – Valor desse ciclo de grandes carências.

Objetividade, clareza – Nada de embromação, enrolação, promessas mirabolantes.

Jovialidade – O eleitorado quer ser atraído pela jovialidade; disposição para enfrentar os desafios.

Coragem – Os desafios estão a exigir posturas corajosas, fortes, determinadas, capazes de vencer as intempéries.

Brilho – O carisma é um dom escasso. Mas quem tem brilho carismático aumentará o cacife.

Sapiência – Sapiência não significa vivacidade. Sabedoria é mistura de aprendizagem, compromisso, equilíbrio, administração de conflitos, busca de conhecimentos, capacidade de convivência e decisão racional.

Junto ao povo – Estar junto ao povo para apurar suas demandas mais urgentes. O povo sabe quem está ao seu lado.

Discurso – O discurso que vinga é um conjunto de propostas concretas, viáveis, simples e de metas temporais.

Simplicidade e modéstia – Um homem público não precisa se vestir com a roupagem divina. Simplicidade é o ato de pensar, dizer e agir com naturalidade. Sem artimanhas e maquiagens. O marketing da atualidade se inspira na verdade.

 

1 Comentário

  1. Anônimo disse:

    Tem gente que na verdade quer é aparecer, porque sabe que nenhuma das duas coisas vai acontecer porque ninguém votaria no que poderia lhes prejudicar fazendo com que alguns ficassem de fora no próximo pleito e logo agora aos vinte e cinco minutos do segundo tempo.
    Não tinha que cortar 50% , tinha que cortar era tudo. Que negócio é esse de verba indenizatória, foram lesados em alguma coisa? Verba de gabinete, tinha que ser só um salário minimo pra cada um. Abaixo tudo quanto é tipo de mordomia. Pra Araguari que é uma cidade pobre, dez vereadores já estava passando da conta. Não se pode fazer de lá um emprego, sendo assim tem que fazer é concurso. É mais fácil tratar de um porco a pudim, do que de políticos Ninguém dá conta, por isso é que não sobra dinheiro pra cidade, ninguém tira uma prata do bolso. Agente não quer reação com palavras, queremos ações concretas.

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